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    Governo Trump

    Indicado por Trump desiste de assumir a Secretaria do Trabalho

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    15/02/2017 19h21

    Indicado pelo presidente Donald Trump, para assumir o Departamento do Trabalho dos EUA, o executivo Andrew Puzder retirou seu nome para consideração nesta quarta-feira (15), na véspera da avaliação de seu nome por uma comissão no Senado.

    Já era esperado que Puzder não conseguisse ser confirmado pela Casa depois de ao menos quatro senadores republicanos anunciarem que não votariam a favor de seu nome. Hoje, há 52 senadores republicanos —é preciso maioria simples para aprovar nomes do secretariado.

    Drew Angerer/AFP
    Andrew Puzder deixa encontro com Trump em Nova Jersey, em novembro do ano passado
    Andrew Puzder deixa encontro com Trump em Nova Jersey, em novembro do ano passado

    "Após cuidadosa consideração e discussões com minha família, estou retirando minha indicação a secretário do Trabalho", afirmou o empresário, em nota.

    Dono da rede de restaurantes fast-food CKE, Puzder vinha sendo criticado inicialmente pela oposição democrata pelas acusações de que ele maltratava seus funcionários, se opunha ao pagamento de salário mínimo e apoiava mais automação do ambiente de trabalho.

    Grupos conservadores passaram então a criticar Puzder depois da revelação de que sua família teria empregado uma imigrante ilegal como doméstica no passado, algo que vai contra a política anti-imigração defendida pelo governo Trump.

    Um senador republicano disse ao jornal "Washington Post", sob condição de anonimato, que ao menos 12 de seus correligionários iriam votar contra o empresário.

    Puzder também teria de responder na comissão do Senado sobre um vídeo de sua ex-mulher no programa de Oprah Winfrey, em 1990, no qual acusa o empresário de abuso.

    Esta é a segunda baixa no secretariado de Trump nesta semana. Na segunda-feira (13), o conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, pediu demissão depois da revelação de que ele conversou com o embaixador russo sobre sanções a Moscou em dezembro, antes mesmo de Trump tomar posse.

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