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    Suspeita de matar meio-irmão de Kim Jong-un achou que ataque fosse piada

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    17/02/2017 18h49

    Nesta sexta-feira (17), o chefe da polícia da Indonésia disse que uma das mulheres presas por suspeita de envolvimento na morte de Kim Jong-nam, meio-irmão do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, acreditou que o ataque a Jong-nam fosse uma pegadinha.

    O chefe da polícia, Tito Karnavian, afirmou ter recebido a informação das autoridades malaias.

    Jung Yeon-Je/AFP
    Pessoas assistem em Seul à notícia sobre morte de Kim Jong-nam, irmão do ditador norte-coreano
    Pessoas assistem em Seul à notícia sobre morte de Kim Jong-nam, irmão do ditador norte-coreano

    Karnavian disse a jornalistas na província de Aceh que a indonésia Siti Aisyah, 25, foi paga para participar de uma brincadeira envolvendo câmeras escondidas.

    Ele afirmou que Aisyah e outra mulher tinham de convencer homens a fechar os olhos e depois pulverizá-los com água.

    "Essa ação foi feita três ou quatro vezes e elas receberam alguns dólares por isso. O pulverizador usado com o último alvo, Kim Jong-nam, supostamente continha materiais tóxicos. Ela não sabia que era uma tentativa de assassinato".

    Os comentários de Karnavian foram feitos depois que um parente de Aisyah disse à TV indonésia que ela havia sido contratada para participar de um filme de comédia e viajou à China como parte desse trabalho.

    Os investigadores ainda tentam reunir detalhes do caso, e a Coreia do Sul ainda não disse como concluiu que a Coreia do Norte estava por trás do assassinato.

    Kim Jong-nam, que chegou a ser considerado por algum tempo o sucessor do regime, caiu em desgraça em 2001, quando protagonizou um incidente constrangedor par ao regime comunista. Ele foi detido no aeroporto de Tóquio com um passaporte falso da República Dominicana. Na ocasião, afirmou que pretendia visitar a Disneyland.

    Desde então viveu no exílio com sua família em Macau, Cingapura ou na China. Viajou diversas vezes para Bangcoc, Moscou e alguns países da Europa.

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