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    EUA voltam a bombardear Iêmen após operação que matou militar americano

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    02/03/2017 09h46 - Atualizado às 15h16

    Mohammed Mohammed - 29.jan.2017/Xinhua
    Iemenita caminha em frente a muro com pichação representando drone dos EUA na capital do país, Sanaa
    Iemenita caminha em frente a muro com pichação de drone dos EUA na capital do país, Sanaa

    Uma série de ataques aéreos dos Estados Unidos nesta quinta-feira (2) matou ao menos quatro combatentes da rede terrorista Al Qaeda em uma região montanhosa no sul do Iêmen, segundo autoridades iemenitas.

    Os bombardeios ocorrem pouco mais de um mês após uma operação de forças especiais dos EUA, na mesma região, ter terminado com um fuzileiro americano morto, seis soldados feridos e a perda de uma aeronave militar. Sobreviventes relatam que ao menos 25 civis iemenitas morreram nesse ataque, incluindo dez crianças e nove mulheres.

    As falhas renderam duras críticas ao presidente Donald Trump, que autorizou a operação dias após tomar posse. Apesar das perdas sofridas pelo Exército americano, a Casa Branca considerou a operação bem sucedida.

    Na terça-feira (28), Trump homenageou durante discurso no Congresso o fuzileiro naval William "Ryan" Owens, morto na operação no Iêmen. "O legado de Ryan fica marcado na eternidade", disse o presidente. Presente ao discurso, a viúva do militar se emocionou e foi aplaudida pela plateia por mais de dois minutos.

    No início de fevereiro, o jornal "The New York Times" afirmou que o governo iemenita havia retirado a autorização que permitia aos EUA conduzir ações de combate ao terrorismo em solo no país.

    A Al Qaeda tem no Iêmen sua filial mais perigosa, segundo o governo americano.

    Assolado por uma guerra civil, o Iêmen tem o controle de seu território fragmentado entre forças do governo, rebeldes xiitas, separatistas e extremistas da Al Qaeda.

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