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    Ao menos 46 pessoas morrem em deslizamento de lixo na Etiópia

    DA AFP

    12/03/2017 14h19 - Atualizado às 16h51

    Elias Meseret/Associated Press
    Police officers secure the perimeter at the scene of a garbage landslide, as excavators aid rescue efforts, on the outskirts of the capital Addis Ababa, Ethiopia Sunday, March 12, 2017. Officials and residents say more than a dozen people have been killed in a landslide at a massive garbage dump on the outskirts of Ethiopia's capital, and several dozen people are missing. (AP Photo/Elias Meseret) ORG XMIT: NAI101
    Polícia protege o perímetro do lixão onde escavadeiras trabalham buscando sobreviventes

    Pelo menos 46 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em um enorme deslizamento de lixo em um dos principais aterros sanitários da Etiópia, na periferia da capital Addis Ababa.

    O deslizamento ocorreu no sábado (11) à noite. Uma enorme montanha de lixo deslizou, carregando 30 barracos de pessoas que viviam no aterro sanitário de Koshe, indicou à AFP Dagmawit Moges, um porta-voz da prefeitura de Addis Ababa.

    Moges explicou que a maioria das vítimas eram catadores que vasculhavam incansavelmente as montanhas de lixo em busca de objetos com algum valor.

    "O número de vítimas ainda deve aumentar", afirmou, explicando que o deslizamento atingiu uma área "relativamente grande". O aterro se estende por mais de 30 hectares.

    Testemunhas e sobreviventes entrevistados pela AFP afirmaram que um bloco da maior montanha de lixo se desprendeu, carregando as moradias improvisadas do aterro de Koshe, que significa "sujeira" na gíria amárico, a principal língua do país.

    "Quando isso aconteceu, ouvimos um barulho alto, e quando saímos, vimos um tornado que vinha em nossa direção", relatou Suleiman Abdullah, cujo abrigo construído com pedaços de madeira e plástico foi destruído no incidente.

    "Algumas pessoas nos ajudaram e minha família conseguiu sair antes da destruição", acrescentou Abdullah.

    O aterro sanitário de Koshe existe há mais de 40 anos e é um dos maiores nos arredores de Addis Ababa. Moradores atribuem a tragédia ao trabalho de nivelamento no local.

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