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    Trump oferece 'total cooperação e apoio' a May após ataque em Londres

    ISABEL FLECK
    DE WASHINGTON

    22/03/2017 16h25 - Atualizado às 22h55

    O presidente dos EUA, Donald Trump, ofereceu à primeira-ministra britânica, Theresa May, "total cooperação e apoio" na resposta ao atentado nos arredores do Parlamento, em Londres, nesta quarta-feira (22).

    Ele ofereceu apoio de seu governo para levar aos responsáveis pela ação. O secretário de Estado, Rex Tillerson, condenou o que chamou de "horríveis atos de violência".

    "Se eles são executados por indivíduos problemáticos ou por terroristas, não faz diferença para as vítimas. O povo americano envia seus pensamentos e orações."

    No momento do ataque, Tillerson se reunia com representantes dos 55 países da coalizão militar que combate a facção terrorista Estado Islâmico, incluindo o secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson.

    Dentro dos EUA, o Departamento de Segurança Doméstica disse que não mudará as medidas de segurança após o ataque. Em Nova York, policiais protegiam o consulado do Reino Unido e o prédio do Conselho Britânico.

    A solidariedade do governo, no entanto, não foi seguida por Donald Trump Jr. O primogênito do presidente ironizou declarações do prefeito londrino, Sadiq Khan, feitas em setembro ao jornal britânico "The Independent".

    Na ocasião, o alcaide disse que ataques terroristas "fazem parte de morar em uma grande cidade". "Você só pode estar brincando", criticou Trump Jr. numa rede social.

    EUROPA

    Líderes europeus também prestaram condolências ao Reino Unido. "Confirmo que estamos firmes e determinados ao lado dos britânicos na luta contra qualquer tipo de terrorismo", disse a chanceler alemã, Angela Merkel.

    O presidente francês, François Hollande, disse que todos os países europeus se preocupam com o terror. "A França, que foi atacada de forma tão dura recentemente, sabe o que o povo britânico está sofrendo hoje."

    Em 19 meses, os franceses passaram por três grandes atentados, com 233 mortos: ao jornal "Charlie Hebdo", em janeiro de 2015, de Paris, em novembro de 2015, e de Nice, em julho de 2016.

    O governo francês disponibilizou um avião para levar a Londres as famílias de três adolescentes do país que se feriram no atentado.

    A porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova, enfatizou a necessidade de cooperação contra o terror. "Não dividimos o terrorismo em categorias. Nós o consideramos um mal absoluto."

    O presidente Michel Temer enviou carta à premiê britânica, Theresa May, prestando solidariedade aos britânicos e às vítimas e seus familiares.

    "O Brasil associa-se ao Reino Unido e a todos os que compartilham a convicção na força da democracia e repudiam qualquer forma de extremismo violento", afirmou.

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