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    Uso de criptografia de ponta a ponta é 'inaceitável', diz ministra britânica

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    26/03/2017 12h19 - Atualizado às 23h08

    Fernanda Carvalho/Fotos Públicas
    São Paulo 03/05/2016 Desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe revogou a proibição do WhatsApp no Brasil. Foto Fernanda Carvalho/Fotos Publicas ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    Ícone do Whatsapp em tela de celular

    A ministra britânica do Interior, Amber Rudd, disse neste domingo (26) que a tecnologia de criptografia de ponta a ponta oferecido por aplicativos como o WhatsApp é "completamente inaceitável" e que não deveria existir "um local seguro para terroristas se comunicarem".

    A criptografia "end to end", ou ponta a ponta, refere-se a um sistema em que a mensagem sai codificada do dispositivo que a envia e só é decodificada quando chega ao destinatário.

    Como o conteúdo passa pelos servidores da empresa que provê o serviço de mensagens usando um forte esquema de cifragem, mesmo se a companhia for pressionada a entregar os dados de um ou de um grupo de usuários, eles não estarão acessíveis.

    A imprensa britânica diz que pouco antes de realizar o ataque terrorista em Londres na quarta-feira (22), o extremista Khalid Massod enviou uma mensagem criptografada usando o WhatsApp.

    "Precisamos ter certeza que empresas como o WhatsApp e tantas outras não ofereçam um local seguro para terroristas", disse Rudd à rede BBC.

    Na última sexta-feira (24), Rudd afirmou que as forças de segurança do país "fazem um trabalho fantástico" e que o fato de as autoridades conhecerem Masood não significa que ele pudesse estar 24h sob vigilância.

    O Reino Unido monitora cerca de 4.000 pessoas investigadas por terrorismo.

    DETENÇÃO
    Neste domingo (26), um homem de 30 anos foi preso na cidade inglesa de Birmingham, em conexão com o ataque, "sob suspeita de preparação de atos terroristas", disse a Polícia Metropolitana.

    foram detidas 12 pessoas desde o ataque. Dessas, nove já foram liberadas.

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