O Alasca, conhecido por dar ao mundo a folclórica figura da ex-governadora Sarah Palin, é o quarto maior produtor norte-americano de petróleo e gás, responsáveis por 80% de sua economia.

Os hidrocarbonetos foram descobertos 101 anos depois da compra pelos EUA da área de tamanho algo maior que o Amazonas e com população equivalente ao Amapá, vingando economicamente o então ridicularizado secretário de Estado, William Seward, fiador do negócio.

O setor também é a maior fonte de dor de cabeça para as autoridades locais.

Em 1989, um dos maiores desastres ambientais da história até então ocorreu quando o petroleiro Exxon Valdez sofreu um acidente perto da costa.

A exploração continuou, até que a pressão pelo fim de atividades de prospecção na parte ártica do território viraram um decreto do presidente Barack Obama nos estertores de seu governo.

O banimento desagradou às petroleiras. Mesmo sem sucesso, a Shell investiu US$ 8 bilhões e quase dez anos de pesquisas na região congelada, que tem estimados 27 bilhões de barris de petróleo e vastas reservas de gás natural.

Agora, o governo de Donald Trump estuda formas de derrubar o veto, em mais uma medida de desmonte das iniciativas ambientais do governo Obama, embora esbarre nas dificuldades técnicas da exploração na região.

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A rússia asiática e o Alasca

RAIO-X
ÁREA 1,71 milhão de km2 (pouco maior que o Amazonas)
POPULAÇÃO 740 mil (equivalente ao Amapá)
DENSIDADE 0,49 habitante/km2
ECONOMIA 80% petróleo e gás, pesca e outros

CRONOLOGIA

Século 17
Primeiras expedições russas

1799
Estabelecimento da Companhia Russo-Americana

1804
Estabelecimento da América Russa

1867
Venda para os EUA

1959
Território vira Estado

1968
Descoberta de petróleo

1989
Acidente com petroleiro Exxon Valdez

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