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    Órgão eleitoral confirma vitória de governista no Equador

    SYLVIA COLOMBO
    ENVIADA ESPECIAL A QUITO

    04/04/2017 16h58 - Atualizado às 20h20

    Dolores Ochoa/Associated Press
    O presidente eleito, Lenín Moreno, acena para apoiadores no palácio presidencial em Quito
    O presidente eleito, Lenín Moreno, acena para apoiadores no palácio presidencial em Quito

    O Conselho Nacional Eleitoral do Equador declarou o governista Lenín Moreno vencedor das eleições presidenciais, no começo da tarde desta terça-feira (4).

    "Após contabilizar 99,65% dos votos, podemos informar ao país os resultados oficiais, que já são irreversíveis", disse o presidente do órgão, Juan Pablo Pozo.

    Moreno conquistou 51,16% dos votos, contra 48,84% de Guillermo Lasso -uma diferença de 229,4 mil votos.

    Em suas primeiras declarações como presidente eleito, na sede do Alianza País, Moreno disse que o candidato derrotado deveria "parar de gastar dinheiro em campanha eleitoral". Voltou a dizer que seu governo será de diálogo e que espera dialogar "com toda a cidadania".

    Ele também chamou a atenção de um jornalista que o chamou de "candidato". "Desde que o CNE divulgou os resultados no começo da tarde, peço que me tratem com respeito e me chamem de "presidente eleito".

    O oposicionista ainda não aceitou a derrota e vem fazendo desde o domingo (2) discursos em diferentes sedes do CNE pelo país, pedindo uma recontagem e uma impugnação da apuração, alegando fraude. Ele afirmou que apresentará um pedido formal nesta quarta.

    O resultado, porém, já foi reconhecido pelos países e organizações da região.

    Os primeiros mandatários a cumprimentar Moreno foram Evo Morales (Bolívia) e Nicolás Maduro (Venezuela).

    Na sequência, em redes sociais, Moreno foi saudado por Michele Bachelet (Chile), Mauricio Macri (Argentina) e Michel Temer (Brasil).

    A Organização dos Estados Americanos (OEA), que enviou ao país uma missão observadora coordenada pelo ex-presidente dominicano Leonel Fernández, elogiou, na segunda-feira (3), a "participação democrática" da população e pediu que eventuais questionamentos sejam feitos pela via institucional.

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