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    Coreia do Norte dispara míssil a dias da visita de presidente chinês aos EUA

    DA AFP

    04/04/2017 21h42

    A Coreia do Norte disparou nesta terça-feira (4) um míssil balístico sobre o Mar do Japão, informaram o ministério sul-coreano da Defesa e militares dos EUA.

    O disparo foi feito dois dias antes da visita aos EUA do presidente chinês, Xi Jinping. As forças armadas americanas destacaram, porém, que o disparo não representa uma ameaça para a América do Norte, e prometeram trabalhar de perto com seus aliados na região.

    "O Comando do Pacífico dos EUA está plenamente comprometido em trabalhar estreitamente com nossos aliados japoneses e da Coreia do Sul para manter a segurança", informou o comando.

    "O Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) determinou que o lançamento do míssil da Coreia do Norte não representa uma ameaça para a América do Norte", acrescentou.

    O Comando do Pacífico informou ter determinado o lançamento do míssil balístico, de médio alcance, às 06h42 locais de quarta-feira (18h42 de terça em Brasília). O artefato caiu no Mar do Japão nove minutos depois, de acordo com o determinado pelo Ministério da Defesa Sul-coreano.

    A inquietação na península é cada vez maior pelo suposto avanço dos programas nuclear e balístico da Coreia do Norte, que tenta desenvolver um míssil de longo alcance capaz de atingir o território americano com uma ogiva nuclear e, por enquanto, realizou cinco testes nucleares, dois deles no ano passado.

    KCNA - 7.mar.2017/Reuters
    FILE PHOTO: North Korean leader Kim Jong Un supervised a ballistic rocket launching drill of Hwasong artillery units of the Strategic Force of the KPA on the spot in this undated photo released by North Korea's Korean Central News Agency (KCNA) in Pyongyang March 7, 2017. To match Analysis NORTHKOREA-MISSILES/DEFENCE KCNA/via REUTERS/File Photo ATTENTION EDITORS - THIS PICTURE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. REUTERS IS UNABLE TO INDEPENDENTLY VERIFY THE AUTHENTICITY, CONTENT, LOCATION OR DATE OF THIS IMAGE. FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. NO THIRD PARTY SALES. NOT FOR USE BY REUTERS THIRD PARTY DISTRIBUTORS. SOUTH KOREA OUT. NO COMMERCIAL OR EDITORIAL SALES IN SOUTH KOREA. ORG XMIT: RPA356
    Lançamento de míssil em foto sem data divulgada pela Coreia do Norte em março

    Em fevereiro, Pyongyang disparou quatro mísseis, três dos quais caíram perto do Japão, em um teste que tinha como objetivo simular um ataque a bases americanas no arquipélago.

    Seis pacotes sucessivos de sanções impostos pela ONU desde um primeiro teste nuclear norte-coreano em 2006 não conseguiram dissuadir o país de seguir adiante com seus programas.

    Em declarações publicadas no domingo, o presidente americano, Donald Trump, disse estar disposto a "resolver" por conta própria o problema com a Coreia do Norte, caso a China, principal aliada de Pyongyang, não aja para por um ponto final às ambições militares norte-coreanas.

    Trump deve se reunir na quinta-feira com o presidente chinês, Xi Jinping. A Coreia do Norte estará na agenda.

    Na segunda-feira, o ministério norte-coreano das Relações Exteriores considerou "irresponsáveis" os três dias de exercícios militares navais dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão, que terminaram na quarta-feira.

    Estas "ações irresponsáveis" levam a península "à beira da guerra", declarou um porta-voz do ministério norte-coreano das Relações Exteriores, citado pela agência oficial KCNA.

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