• Mundo

    Wednesday, 01-May-2024 01:19:31 -03

    Governo Trump

    Pressionado, deputado republicano se afasta de inquérito sobre a Rússia

    DE SÃO PAULO

    06/04/2017 11h07 - Atualizado às 11h11
    Erramos: esse conteúdo foi alterado

    O presidente da Comissão de Inteligência da Câmara dos Estados Unidos, Devin Nunes, anunciou nesta quinta-feira (6) se afastamento temporário da investigação sobre as relações entre equipe de campanha de Donald Trump e autoridades russas.

    Nunes, que é deputado pela Califórnia, diz em nota ter sido alvo de acusações "completamente falsas" feitas pelo Escritório de Ética do Congresso.

    Nicholas Kamm - 24.mar.2017/AFP
    (FILES) This file photo taken on March 24, 2017 shows US Representative from California Devin Nunes, chairman of the House Intelligence Committee,as he speaks to the press about the investigation of Russian meddling in the 2016 presidential election on Capitol Hill in Washington, DC. The Republican leader of the House investigation into Russian interference in the US election announced on April 6, 2017 he was stepping aside after being criticized for being too close to President Donald Trump. Devin Nunes, the chairman of the House Intelligence Commitee, had come under fire for briefing Trump on information he had received while keeping members of his own committee in the dark. / AFP PHOTO / NICHOLAS KAMM ORG XMIT: NK2472
    O presidente da Comissão de Inteligência da Câmara dos Estados Unidos, Devin Nunes

    O deputado republicano Mike Conaway, do Texas, deve assumir a liderança das investigações interinamente.

    Nunes vinha sendo criticado desde que, há algumas semanas, afirmou que conversas de assessores de Trump foram "acidentalmente" interceptadas por agências de inteligência antes de o magnata nova-iorquino assumir a Presidência.

    Depois, revelou-se que o deputado havia obtido essa informação de autoridades da Casa Branca. Para a oposição, isso indicaria uma falta de autonomia de Nunes para conduzir as investigações na Câmara.

    O Congresso abriu um inquérito sobre a Rússia devido às acusações das agências de inteligência de que o governo de Vladimir Putin interferiu nas eleições americanas por meio de ciberataques para beneficiar a candidatura de Trump.

    Além disso, os parlamentares investigam as evidências de que assessores de Trump mantiveram contatos com autoridades russas. O general Michael Flynn foi demitido do cargo de conselheiro de Segurança Nacional após a revelação de que ele manteve conversas com o embaixador russo antes da posse de Trump.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024