• Mundo

    Sunday, 05-May-2024 19:26:50 -03

    G7 desiste de aplicar sanções contra Rússia por apoio a Assad

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    11/04/2017 08h24

    Max Rossi/Reuters
    (R-L) U.S. Secretary of State Rex Tillerson, Britain's Foreign Secretary Boris Johnson, German Foreign Minister Sigmar Gabriel, and Japanese Minister of Foreign Affairs Fumio Kishida attend roundtable talks during a G7 for foreign ministers in Lucca, Italy April 11, 2017. REUTERS/Max Rossi ORG XMIT: LUC510
    O chanceler dos EUA, Rex Tillerson (à dir.), se reúne com colegas do G7 em Lucca, na Itália

    Reunidos na cidade de Lucca, na Itália, os chanceleres do G7, grupo que reúne as principais economias desenvolvidas, não chegaram a um acordo sobre aplicar novas sanções contra a Rússia por seu apoio ao regime do ditador sírio, Bashar al-Assad.

    O chanceler da Itália, Angelino Alfano, anunciou nesta terça-feira (11) que "não há consenso" entre os membros do G7 sobre o tema. A proposta de sanções havia sido apresentada pelo representante do Reino Unido, Boris Johnson.

    Segundo Afano, isolar ou escantear a Rússia no cenário internacional "seria errado". Ele disse, porém, que a "posição do G7 é muito clara: apoiar as sanções já existentes" contra Moscou por seu apoio a separatistas no conflito no leste da Ucrânia.

    O G7 (do qual participam EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão, além da União Europeia) considera o regime de Assad responsável por um ataque químico que deixou ao menos 80 mortos no nordeste da Síria na semana passada.

    Folha Explica - Síria

    Em resposta ao ataque, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou bombardeios contra uma base aérea que teria sido usada pela aviação síria para conduzir o ataque químico, irritando a Rússia. Assad culpa os rebeldes pelo ataque químico.

    O chanceler dos EUA, Rex Tillerson, segue nesta terça em viagem para a Rússia para se reunir com autoridades do país. O encontro deve ser marcado pelo atrito com relação à guerra na Síria.

    "É claro para todos nós que o reino da família Assad vai acabar", afirmou Tillerson antes de embarcar. "Queremos evitar o sofrimento do povo sírio. A Rússia pode fazer parte desse futuro e exercer um papel importante (...) ou pode manter uma aliança com esse grupo [o regime de Assad], que acreditamos que não servirá aos interesses da Rússia no longo prazo."

    CONFLITO NA SÍRIAControle territorial do país está fragmentado após seis anos de guerra

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024