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    Pesquisas indicam resultado favorável a Erdogan em plebiscito na Turquia

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    12/04/2017 15h30

    12.mar.2017/Associated Press
    Turkey's President Recep Tayyip Erdogan talks during a rally in Istanbul, Sunday, March 12, 2017. The escalating dispute between Turkey and the Netherlands spilled over into Sunday, with a Turkish minister unable to enter her consulate after the authorities there had already blocked a visit by the foreign minister, prompting Erdogan to call the Dutch fascists. Erdogan said at the rally: "I had said that Nazism has risen from the grave. I said 'I thought Nazism was over but I was wrong.' In fact, Nazism is alive in the West." (AP Photo} ORG XMIT: XLP104
    O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em comício em Istambul

    Duas pesquisas de intenção de voto divulgadas nesta quarta-feira (12) indicam uma vitória apertada da opção "sim" no plebiscito do próximo domingo (16) sobre a ampliação dos poderes presidenciais. Uma eventual confirmação desse resultado representaria uma vitória política importante do presidente Recep Tayyip Erdogan.

    Em pesquisa do instituto Anar, ligado ao AKP (Partido Justiça e Desenvolvimento, na sigla em turco) de Erdogan, o "sim" teve o apoio de 52% dos entrevistados. O resultado é semelhante ao do instituto Konsensus, que mostrou um apoio de 51,2% às mudanças propostas pelo governo. Esse instituto foi fundado por um ex-membro do AKP, que se distanciou de Erdogan depois dos protestos de 2013 e 2014 na Turquia.

    Além de alimentar tensões políticas na Turquia, a campanha do plebiscito gerou atritos com países europeus. O governo de Ancara trocou acusações com Holanda, Alemanha e Áustria após esses países proibirem a participação de autoridades turcas em comícios pró-Erdogan.

    PODERES

    Erdogan espera vencer no plebiscito de domingo para aumentar seus poderes. O cargo de presidente tem atribuições limitadas pela Constituição turca.

    Integrante de um partido com orientação islamita e conservadora, Erdogan chegou ao poder em 2003 como primeiro-ministro e assumiu a Presidência em 2014.

    Ativistas em defesa dos direitos humanos acusam o governo Erdogan de deteriorar as liberdades individuais na Turquia, por meio da perseguição de opositores e do fechamento de meios de comunicação.

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