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    Para vice-presidente da Argentina, poder da mulher vem do 'feminino'

    SYLVIA COLOMBO
    DE BUENOS AIRES

    23/04/2017 02h00

    Alan Marques - 23.fev.2016/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, 23.02.2016: GABRIELA-MICHETTI - A vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti, concede entrevista exclusiva para a Folha sobre a relação de seu país com o Brasil, no hotel Brasília Alvorada em Brasília. (Foto: Alan Marques/Folhapress)
    A vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti, em Brasília em fevereiro de 2016

    Segunda mulher vice-presidente da Argentina –a primeira foi Isabelita Perón, que depois virou presidente e foi derrubada pelos militares em 1976–, Gabriela Michetti diz crer que a influência que a mulher pode exercer na sociedade está em "pôr em jogo o feminino", disse, em entrevista por e-mail à Folha.

    "O que ocorre é que nem sempre todas as mulheres colocam 'o feminino' em suas ações e em seu modo de levar adiante sua liderança", escreveu.

    "E estou convicta que, para aprofundar o caminho até a igualdade, é imprescindível que as mulheres nos insertemos em todos os âmbitos da sociedade, mas façamos isso reforçando seu ser feminino."

    Para Michetti, 51, que já foi senadora, é formada em relações internacionais e, desde um acidente de carro em 1994, é cadeirante, leis para combater a desigualdade são de "vital importância" para uma sociedade mais igualitária.

    "Na Argentina, as mulheres vêm ocupando cargos cada vez mais relevantes na vida pública, mas é um processo que requer uma transformação cultural, pois viemos de uma cultura em que as concepções machistas estão arraigadas e apenas lentamente vão se modificando."

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