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    Casa Branca atenua declaração de Trump sobre encontrar Kim Jong-un

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    01/05/2017 16h33

    Horas após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar em entrevista que poderia vir a se reunir com o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, caso as condições fossem adequadas, a Casa Branca esclareceu: no momento, elas não são.

    Trump, cuja retórica em relação a Pyongyang tem subido de tom nos últimos dias, afirmou em entrevista ao serviço noticioso Bloomberg que ficaria "honrado" com a reunião se ela fosse adequada.

    Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA-26.abr.17/Reuters
    U.S. Air Force F-16 Fighting Falcons taxi down the runway as U.S. Marine Corps AV-8B Harriers take off during Exercise MAX THUNDER 17 at Kunsan Air Base, South Korea, April 26, 2017. Picture taken April 26, 2017. U.S. Marine Corps/Lance Cpl. Carlos Jimenez/Handout via REUTERS FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNSTHIS IMAGE HAS BEEN SUPPLIED BY A THIRD PARTY. IT IS DISTRIBUTED, EXACTLY AS RECEIVED BY REUTERS, AS A SERVICE TO CLIENTS ORG XMIT: TOR508
    Caças americanos fazem exercício militar na base de Kunsan, Coreia do Sul

    "Se for apropriado que eu me encontre com ele, eu ficaria honrado em fazê-lo", declarou, acrescentando que "a maioria dos políticos jamais diria tal coisa".

    Trump não indicou quais seriam as circunstâncias adequadas a que se referiu. Mas o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse mais tarde a jornalistas que as condições para o encontro não estavam dadas.

    Entre outras coisas, Spicer afirmou que seria necessário que o regime norte-coreano recuasse em suas provocações a Washington.

    Na semana passada, Pyongyang, que hoje tem capacidade nuclear, voltou a realizar testes de mísseis, em um sinal de que poderia atingir o território de aliados americanos. O teste, porém, falhou.

    Na semana anterior, o governo dos EUA ordenou o posicionamento de embarcações de guerra, como um submarino nuclear e um porta-aviões, nas imediações da península Coreana.

    Desde que tomou posse, em janeiro, Trump afirmou mais de uma vez que a questão norte-americana precisaria ser "resolvida" e que os EUA não hesitariam em fazê-lo caso a China não tomasse medidas de pressão econômica a respeito.

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