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    França tenta impedir que vazamento de e-mails de Macron distorça eleição

    DA REUTERS

    06/05/2017 11h17

    Bob Edme/Associated Press
    Apoiadora de Macron cola cartaz do centrista ao lado do de Marine Le Pen em Saint-Jean-de-Luz, sudoeste francês
    Apoiadora de Macron cola cartaz ao lado do de Marine Le Pen em Saint-Jean-de-Luz, sudoeste francês

    A França tenta impedir que o vazamento de e-mails de campanha do líder da disputa presidencial no país Emmanuel Macron influencie o resultado da eleição, com um alerta neste sábado (6) de que a republicação das informações poderia ser uma infração criminal.

    A equipe de Macron disse que uma invasão "maciça" havia baixado e-mails, documentos e informações de financiamento de campanhas on-line antes da campanha ter terminado na sexta-feira (5) e a França entrou em um período de silêncio que proíbe os políticos de comentar sobre o vazamento.

    "Às vésperas das eleições mais importantes para as nossas instituições, a comissão convida todos os presentes nos sites da internet e nas redes sociais, principalmente os meios de comunicação, mas também todos os cidadãos, a mostrar responsabilidade e não transmitir esse conteúdo, para não distorcer a sinceridade da votação", disse a comissão eleitoral francesa em um comunicado.

    O vazamento de dados surgiu em meio a pesquisas indicando que Macron estava a caminho de uma confortável vitória sobre a líder de extrema-direita Marine Le Pen na eleição de domingo, com os últimos levantamentos mostrando seu aumento de liderança.

    A comissão, que supervisiona o processo eleitoral, disse depois de uma reunião de emergência marcada neste sábado que os dados foram obtidos de forma fraudulenta e podem ser misturados com informações falsas.

    Cerca de nove gigabytes de dados foram lançados por um usuário chamado EMLEAKS para o Pastebin, um site de compartilhamento de documentos que permite postagem anônima, no final da sexta-feira.

    Não estava imediatamente claro quem era o responsável, mas o movimento político de Macron disse em uma declaração que a invasão era uma tentativa de desestabilizar a democracia e danificar o partido.

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