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    Conselho de Segurança fará reunião emergencial sobre a Coreia do Norte

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    21/05/2017 09h56 - Atualizado às 15h07

    KRT/Associated Press
    FILE - This file image made from video of an undated still image broadcast in a news bulletin on Monday, May 15, 2017, by North Korea's KRT shows leader Kim Jong Un at what was said to be a missile test site at an undisclosed location in North Korea after the North on Monday, May 15 boasted of a successful weekend launch of a new type of "medium long-range" ballistic rocket that can carry a heavy nuclear warhead. North Korea on Sunday, May 21, fired a midrange ballistic missile, U.S. and South Korean officials said, in the latest weapons test for a country speeding up its development of nuclear weapons and missiles. (KRT via AP Video, File) ORG XMIT: TKHO802
    O ditador da Coreia do Norte, Kim Jung-un, ao lado de míssil em programa de TV exibido em 15/5

    O Conselho de Segurança da ONU convocou para a próxima terça-feira (23) uma reunião de emergência sobre a Coreia do Norte depois que o país testou um novo míssil neste domingo (21), anunciou a representação uruguaia.

    O encontro foi convocado a pedido de Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, segundo a missão do Uruguai, que ocupa a presidência rotativa do órgão no mês de maio.

    A Coreia do Norte disparou neste domingo um míssil de médio alcance que voou por cerca de 500 km, segundo oficiais dos EUA e da Coreia do Sul. O país trabalha para acelerar seu desenvolvimento de mísseis e de armas nucleares.

    O míssil foi disparado de uma área em Pukchang, no centro da Coreia do Norte, e atingiu o mar ao cair, disse o governo sul-coreano.

    O dispositivo tem capacidade de voar a até 560 km de altitude. Como comparação, a altitude de cruzeiro, usada por aviões comerciais, é de 11 km de altura.

    Oficiais da Casa Branca disseram, em condição de anonimato, que o míssil testado neste domingo tem alcance menor do que os aparatos usados nos últimos recentes testes feitos pelo regime de Kim Jong-un.

    Em fevereiro, a Coreia do Norte disparou um míssil de combustível sólido chamado de Pukguksong (Polaris)-2, uma versão terrestre de um míssil submarino. Ele também viajou cerca de 500 km até cair no mar.

    O teste de fevereiro alarmou os países vizinhos porque mísseis de combustível sólido podem ser disparados de forma mais discreta e rápida do que os que usam combustível líquido.

    O novo presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, chamou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional para discutir as implicações do lançamento deste domingo.

    Em Tóquio, o premiê japonês Shinzo Abe disse que o lançamento foi um "desafio para o mundo" e que o ato atropela os esforços internacionais para resolver a questão nuclear norte-coreana de forma pacífica e pediu para que a questão esteja entre os pontos principais do encontro do G7 que será realizado nesta semana na Itália.

    Neste mês, a Coreia do Norte testou com sucesso um novo tipo de míssil de médio alcance capaz de carregar um aparato nuclear pesado. Especialistas disseram que o foguete voou mais alto e por mais tempo que qualquer outro míssil já testado pela Coreia do Norte e que ele poderia um dia atingir alvos no Alasca e no Havaí.

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