• Mundo

    Wednesday, 01-May-2024 22:18:06 -03

    Chanceler da Argentina anuncia sua saída do governo de Mauricio Macri

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    29/05/2017 16h48

    Ivan Sekretarev - 13.abr.2016/Associated Press
    Argentinean Foreign Minister Susana Malcorra listens during her meeting with Russian counterpart Sergey Lavrov in Moscow, Russia, on Wednesday, April 13, 2016. (AP Photo/Ivan Sekretarev) ORG XMIT: XIAS104
    A chanceler argentina, Susana Malcorra, em visita a Moscou em 2016

    O presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou nesta segunda (29) que sua ministra das Relações Exteriores, Susana Malcorra, 62, deixará o posto por "razões pessoais" e se mudará para a Espanha, de onde atuará como consultora do governo.

    Chefe de gabinete do então secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, e antes disso comandante das operações argentinas da multinacional IBM, Malcorra estava no governo desde a posse de Macri, em dezembro de 2015.

    A chanceler deve continuar no cargo até 12 de junho, quando será substituída pelo embaixador argentino na França, Jorge Faurie. Até lá, prometeu manter sua agenda.

    Nesta quarta (31), chanceleres da OEA (Organização dos Estados Americanos) se reunirão em Washington para discutir a crise na Venezuela.

    Presente à entrevista coletiva em que Macri anunciou sua saída, Malcorra disse ter sido "difícil" decidir entre a chefia da diplomacia do país e suas "responsabilidades familiares". "Faz muitos anos que estou separada da minha família em Madri", afirmou.

    Acrescentou que ter representado a Argentina no mundo por um ano e meio foi "honra máxima" para ela.

    Um dos principais nomes da gestão do presidente argentino –que tem outras mulheres em postos-chave, como a vice, Gabriela Michetti, e a ministra da Segurança, Patricia Bullrich–, Malcorra assumiu a Chancelaria anunciando a intenção de "desideologizar" a política exterior do país.

    No final de 2016, a ministra teve papel ativo no veto a que a Venezuela ocupasse a presidência temporária do Mercosul, por não cumprir a adesão a acordos e normas do bloco.

    Sua saída, porém, já era aventada desde que ela disputou abertamente o posto de secretário-geral das Nações Unidas e perdeu para o ex-premiê português António Guterres.

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024