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    Pesquisa aponta disputa mais apertada do que se previa na eleição britânica

    LEÃO SERVA
    COLUNISTA DA FOLHA, EM LONDRES

    03/06/2017 02h00

    Ben Stansall e Niklas Halle'n/Fotomontagem/AFP
    A primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, e o líder trabalhista, Jeremy Corbyn
    A primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, e o líder trabalhista, Jeremy Corbyn

    O Reino Unido terá no próximo dia 8 uma eleição eletrizante: a mais recente pesquisa do instituto Ipsos aponta só cinco pontos percentuais de diferença entre o Partido Conservador, da primeira-ministra Theresa May, candidata a reeleição, e o Trabalhista, de Jeremy Corbyn.

    A primeira pesquisa feita na campanha, divulgada no fim de abril, apontava uma vitória arrasadora dos conservadores (49% a 26%). Agora são 45% a 40%, com o terceiro partido, Liberal-Democrata, pulverizado (7%). A cada dia cai a diferença, e o chamado "mercado" (o grande empresariado e os investidores nas bolsas) treme diante da possibilidade real de vitória trabalhista, que promete aumentar o Imposto de Renda dos 5% mais ricos.

    CONSERVADOR NA MIRA
    Nesta sexta-feira (2), a Justiça eleitoral abriu formalmente uma investigação contra um deputado do Partido Conservador (Craig Mackinlay) sob acusação de gastar mais que o limite permitido (15 mil libras, ou cerca de R$ 60 mil) nas eleições parlamentares de 2015. Os conservadores chiaram: disseram que a denúncia foi feita para prejudicar os governistas.

    TROPEÇO TRABALHISTA
    Os trabalhistas tropeçaram em sua campanha eleitoral na Escócia: uma candidata prometeu aumentar benefícios sociais ali (10% da população britânica), aumentando impostos em Londres e no sul do país (25%). Pegou mal na capital, trabalhista.

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