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    Senado do Japão aprova lei que libera abdicação do imperador Akihito

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    09/06/2017 01h27

    Thomas Peter/Reuters
    O imperador do Japão, Akihito, acena aos súditos em seu aniversário em 2015; abdicação é aprovada
    O imperador do Japão, Akihito, acena aos súditos em seu aniversário em 2015; abdicação é aprovada

    O Senado do Japão aprovou nesta sexta-feira (9) a lei que autoriza o imperador Akihito, 83, a deixar o trono do país, abrindo caminho para a primeira abdicação na família imperial em mais de 200 anos.

    A medida foi aprovada por ampla maioria da Casa uma semana após ser avaliada pela Câmara. Agora, o governo deve acertar os detalhes da abdicação, incluindo a data, embora a imprensa afirme que será no fim de 2018.

    "A abdicação acontecerá pela primeira vez em 200 anos, fazendo com que eu me lembre a importância deste tema para as fundações de nossa nação, nossa história e nosso futuro", disse o primeiro-ministro Shinzo Abe.

    Akihito sofre com problemas de saúde nos últimos anos, incluindo uma cirurgia cardíaca e um câncer de próstata. Em agosto passado ele indicou seu desejo de abdicar por sentir que não poderia mais manter seus deveres.

    O sucessor será o filho mais velho, Naruhito, 57. Logo após o anúncio, o Congresso começou a tramitar a mudança constitucional para permitir a saída do imperador, que recebeu naquela ocasião o apoio de 90% dos japoneses.

    Se mantida a previsão, ele abdicará depois de completar 30 anos no trono. A lei, porém, não vale para futuros imperadores. Também não há mudança em relação à permissão para que as mulheres possam assumir.

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