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    Morre estudante americano recém-libertado pela Coreia do Norte

    DE SÃO PAULO

    19/06/2017 17h56 - Atualizado às 18h46

    Kyodo - 16.mar.2016/Reuters
    O estudante americano Otto Warmbier é levado à Suprema Corte da Coreia do Norte, em Pyongyang, em março de 2016
    Otto Warmbier é levado à Suprema Corte da Coreia do Norte, em Pyongyang, em março de 2016

    O estudante americano Otto Warmbier, libertado pela Coreia do Norte na semana passada, morreu nesta segunda-feira (19).

    Warmbier, 22, estava em coma e recebia tratamento em hospital no Estado de Ohio desde que retornou do país asiático, na última terça-feira (13).

    "Ele parecia pouco confortável –quase angustiado. Embora nunca fôssemos ouvir sua voz novamente, em um dia seu semblante mudou –ele estava em paz. Ele estava em casa e acreditamos que ele podia sentir isso", disse a família do estudante em nota.

    A Coreia do Norte diz que o estudante contraiu botulismo e entrou em coma após tomar um comprimido sonífero, mas o médico responsável por seu tratamento disse na semana passada que Warmbier não tinha sinais da doença.

    O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda, após a morte de Warmbier, que o estudante enfrentou condições terríveis e que a Coreia do Norte é um "regime brutal".

    Otto foi preso na Coreia do Norte em janeiro de 2016 e condenado, em março daquele ano, a 15 anos de trabalho forçado por realizar "atos hostis". Em seu julgamento, o estudante confessou ter tentado roubar um cartaz de propaganda no país.

    Na semana passada, Fred Warmbier, pai do estudante, disse que seu filho foi "brutalizado e aterrorizado" pelo regime norte-coreano.

    Outros três americanos seguem detidos na Coreia do Norte, o que contribui com as tensões entre os dois países.

    Os Estados Unidos acusam o regime norte-coreano de usar as detenções enquanto instrumento de chantagem. Por sua vez, Pyongyang acusa a Coreia do Sul e os Estados Unidos de enviar espiões para seu território.

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