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    China diz que aproximação de navio dos EUA é 'provocação' e envia caças

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    03/07/2017 09h31

    Mass Communication Specialist 3rd Class Kurtis A. Hatcher - 22.mar.2017/U.S. Navy via Associated Press
    O destróier americano USS Stethem navega próximo à Península da Coreia, em março
    O destróier americano USS Stethem navega próximo à Península da Coreia, em março

    A China classificou como "séria provocação política e militar" a incursão de um navio de guerra americano nas imediações do arquipélago Paracel, alvo de disputa entre chineses, taiwaneses e vietnamitas.

    De acordo com uma autoridade do Departamento de Defesa dos Estados Unidos citado pela agência de notícias Reuters, o "USS Stethem", um destróier de mísseis guiados, navegou neste domingo (2) a 12 milhas náuticas da ilha Triton, no mar do Sul da China.

    Como resposta, o país asiático enviou navios de batalha e aviões de caça para a região.

    O arquipélago de Paracel é considerado pela China sob sua soberania, mas é reivindicado também pelo Taiwan e Vietnã. A região é uma zona estratégica e, por lá, circulam cerca de US$ 5 trilhões em comércio todos os anos.

    "A China urge energicamente à parte americana colocar fim imediatamente a esse tipo de provocação que viola a soberania da China e ameaça sua segurança", afirmou o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês, Lu Kang.

    A operação deste domingo foi a segunda desse tipo conduzida durante o governo do presidente dos EUA, Donald Trump. Em maio, um navio do país norte-americano navegou próximo ao arquipélago Spratley.

    Trump e o presidente da China, Xi Jinping, conversaram nesta segunda (3) por telefone sobre a desnuclearização da Coreia do Norte e uma relação comercial melhor, mas não sobre o incidente marítimo, de acordo com um comunicado da Casa Branca.

    "As relações bilaterais são afetadas por certos fatores negativos", afirmou Xi, segundo o canal de televisão estatal CCTV. "Esperamos que os Estados Unidos possam tratar corretamente as questões relativas a Taiwan, de acordo com o princípio de uma China única".

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