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    Piloto que atacou prédios em Caracas com helicóptero reaparece em vídeo

    DA AFP

    05/07/2017 11h09

    O piloto de helicóptero procurado após atacar o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela na semana passada reapareceu na noite desta terça-feira (4) em um vídeo nas redes sociais, no qual pede aos venezuelanos que permaneçam "firmes nas ruas" contra o presidente Nicolás Maduro.

    "Tomemos consciência. O momento é agora, não amanhã. O momento do despertar é este (...). Permaneçamos firmes nas ruas", disse Oscar Pérez, policial e ator de 36 anos, com uma bandeira venezuelana ao fundo.

    Em 27 de junho, Pérez e outros homens não identificados sobrevoaram Caracas em um helicóptero da polícia científica, lançando quatro granadas contra o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) e atirando contra a sede do Ministério de Interior e Justiça.

    "As manobras foram realizadas com perfeição (...). Só causamos danos às estruturas do ministério do Interior e Justiça e do Tribunal Supremo. Não houve dano colateral porque isto foi planejado, porque não somos assassinos (...) como você, senhor Maduro", declarou Pérez apontando para a câmera.

    Reprodução
    Venezuela - Caracas. Helicoptero sobrevoa sede do governo e do Supremo, e Maduro fala em terror. Reproducao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    Helicóptero pilotado por Óscar Pérez sobrevoa Caracas em 27 de junho; Maduro falou em "terror"

    Pérez, que disse estar de volta a Caracas, afirmou que seu grupo se unirá às manifestações contra Maduro convocadas quase diariamente pela oposição. "Sairemos às ruas e estaremos com vocês. Não estão sós."

    A oposição não se posicionou sobre o ataque com o helicóptero, e não descarta que tenha sido uma armação do governo.

    Nesta terça-feira, Engelbert Duque, 25, morreu em uma manifestação na cidade de Táriba, no estado de Táchira, q em circunstâncias que estão sendo investigadas.

    Em Caracas, dirigentes opositores denunciaram que grupos armados ligados ao governo bateram e atiraram nos manifestantes em diferentes partes da cidade.

    A onda de protestos iniciada em abril já deixou cerca de 90 mortos.

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