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    Justiça britânica reavaliará caso de bebê com doença terminal

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    10/07/2017 13h26

    Family of Charlie Gard/Associated Press
    This is an undated hand out photo of Charlie Gard provided by his family, at Great Ormond Street Hospital, in London. The parents of a terminally-ill baby boy lost the final stage of their legal battle on Tuesday, June27, 2017 to take him out of a British hospital to receive treatment in the U.S., after a European court agreed with previous rulings that the baby should be taken off life support. (Family of Charlie Gard via AP) ORG XMIT: LON821
    O bebê Charlie Gard, que possui uma doença terminal, no Hospital Infantil Ormond Street, em Londres

    A Suprema Corte do Reino Unido decidiu nesta segunda-feira (10) reabrir o caso do bebê Charlie Gard, portador de doença terminal, que gerou comoção internacional após a Justiça autorizar, à revelia dos pais, o desligamento das máquinas que o mantêm vivo.

    Após uma audiência com os pais do bebê, o juiz Nicholas Francis permitiu que novas evidências sejam apresentadas até quarta-feira (12) e marcou uma nova audiência para quinta.

    Charlie, de 11 meses, tem uma condição genética rara ligada ao esgotamento do DNA mitocondrial e um consequente dano que atinge seu cérebro e seus músculos, tornando-o incapaz de mover braços e pernas, de comer e mesmo de respirar por conta própria.

    O Grande Hospital Infantil de Ormond Street, onde Charlie está internado em Londres, havia ganhado autorização da Justiça para desligar as máquinas que o mantêm vivo após os médicos concluírem que prolongar a vida do bebê somente provocaria mais sofrimento.

    A sentença foi confirmada pela Corte de Apelações, a Suprema Corte britânica e a Corte Europeia de Direitos Humanos.

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Vaticano ofereceram aos pais da criança tratamentos experimentais fora do Reino Unido.

    Ante a comoção internacional, o hospital adiou o desligamento das máquinas e pediu na sexta-feira (30) à Suprema Corte a reabertura do caso "para avaliar novas evidências a respeito de um possível tratamento".

    "Espero que eles possam ver que há mais chances [de salvamento] do que se pensava anteriormente e que eles confiem em nós enquanto pais e confiem nos outros médicos", disse Connie Yates, mãe do bebê, ao canal Sky News nesta segunda.

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