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    Três são baleados em ataque em local sagrado de Israel; atiradores morrem

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    14/07/2017 04h22 - Atualizado às 22h32

    Ammar Awad/Reuters
    Equipe forense trabalha no Monte do Templo, em Israel, onde atirador foi morto pela polícia
    Equipe forense trabalha no Monte do Templo, em Israel, onde atirador foi morto pela polícia

    Três atiradores árabes-israelenses abriram fogo contra a polícia, na manhã desta sexta-feira (14), próximo ao Monte do Templo, local sagrado de Jerusalém. Eles mataram dois agentes e logo depois foram mortos a tiros por outros policiais.

    De acordo com a polícia, os agressores fizeram o ataque perto do Portão do Leão, um dos acessos à área da Cidade Velha. Eles tinham uma pistola, dois rifles e uma faca. As autoridades israelenses investigam agora como o grupo conseguiu passar por uma revista de segurança para chegar com as armas.

    O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, ordenou o fechamento do Monte do Templo (onde está o Muro das Lamentações, e as orações muçulmanas de sexta-feira foram canceladas.

    A decisão causou indignação entre os palestinos, pois o local também abriga a mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha, duas construções dentre as mais sagradas para o islamismo.

    O grão-mufti (máxima autoridade religiosa) de Jerusalém, Mohammad Hussein, conclamou os muçulmanos a desafiarem a ordem. Um assessor de Hussein disse que ele teria sido detido no Monte do Templo, mas o governo israelense não confirmou.

    Os locais sagrados para o islã em Jerusalém são administrados pela Jordânia, e a custódia foi reafirmada no acordo de paz assinado entre Israel e o país árabe em 1994.

    Uma onda de ataques palestinos nas ruas começou em 2015. Ao menos 255 palestinos e um jordaniano morreram desde o começo das agressões. Israel diz que ao menos 173 destes foram mortos enquanto realizavam algum ataque, outros em confronto ou em protestos. Do outro lado, 38 israelenses, dois turistas americanos e um estudante britânico foram assassinados em ataques com facas, tiros e atropelamentos.

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