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    Ataque com faca mata duas turistas europeias em praia do Egito

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    15/07/2017 10h21

    Mohamed Aly/Reuters
    A security personnel detains the man who stabbed two German tourists to death and wounded four others during an attack at the Zahabia hotel resort in Hurghada, south of the capital Cairo, Egypt, July 14, 2017. REUTERS/Mohamed Aly ORG XMIT: GGGRB109
    Abdel Rahman, preso em flagrante após esfaquear turistas em Hurghada, no Egito

    Um ataque a faca matou duas turistas alemãs e deixou outras quatro pessoas feridas no Egito na sexta-feira (14). O autor do ato foi preso em flagrante pela polícia e apontado como um radical islâmico.

    O atentado ocorreu em um hotel de Hurghada, cidade litorânea no mar Vermelho, que havia sido alvo de outro ataque contra turistas em janeiro de 2016, quando três turistas europeus foram feridos a facadas.

    De acordo com as autoridades, o homem chegou ao local do ataque às 5h de sexta-feira (14) em um ônibus do transporte público e esperou as lojas abrirem. Então, comprou uma faca.

    Em seguida, ele adquiriu um ingresso para entrar na praia ligada ao hotel Zahabia, por um valor equivalente a R$ 15. Depois de entrar, esfaqueou as duas turistas alemãs e feriu outras duas pessoas. Logo depois, pulou um muro, nadou até a praia vizinha, no resort Sunny Days El Palacio, e atacou mais duas pessoas.

    "Estava sentado na minha loja quando ouvi as pessoas gritarem", disse Rafic Rushi, dono de um comércio em um hotel vizinho ao local do ataque. "Saímos correndo e nos disseram que alguém havia nadado até o hotel e que atacava aos estrangeiros".

    "Ele matou duas mulheres e depois correu até nosso hotel. E, quando algumas pessoas tentaram detê-lo, ele gritou que não queria atacar egípcios",

    Segundo representantes das forças de segurança, o autor do ataque foi identificado como Abdel Rahman, 28, vindo da província de Kafr al Sheij. Ele teria confessado, durante os interrogatórios, ter "abraçado" ideais jihadistas.

    O ataque pode ser um novo golpe contra o turismo no país. Nos últimos anos, o Egito tem sido alvo de vários atentados de grupos extremistas, como o Estado Islâmico, contra o Exército, a polícia, os turistas e a minoria cristã.

    Depois que o Exército retirou do poder o ex-presidente Mohammed Mursi, integrante da Irmandade Muçulmana, os extremistas multiplicaram os atentados, especialmente contra militares e policiais.

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