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    Cresce o número de civis mortos no Afeganistão, diz ONU

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    17/07/2017 15h38

    Parwiz - 14.abr.2017/Reuters
    A member of AfghanistanÕs Special Forces unit keeps jumps from a wall during patrol in Pandola village near the site of a U.S. bombing in the Achin district of Nangarhar, eastern, Afghanistan, April 14, 2017. REUTERS/Parwiz TPX IMAGES OF THE DAY ORG XMIT: GGGKAB111
    Soldado afegão faz operação no vilarejo de Pandola, em abril

    O Afeganistão registrou um crescimento no número de civis mortos no primeiro semestre de 2017 em função do conflito com o grupo radical Taleban, segundo um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado nesta segunda-feira (17).

    O documento contabiliza 1.662 pessoas mortas e 3.581 no período. A maioria dos mortos (1.141) foi vítima de atentados provocados pelos extremistas, número 12% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.

    Um dos atentados ocorreu na região diplomática de Cabul em maio e deixou 92 mortos, segundo a ONU, ou 150 mortos, segundo o governo afegão. Foi o ataque mais sangrento no país desde o início da intervenção americana, em 2001.

    "Cada dado de vítima reflete uma família rompida, além de sofrimento e traumas inimagináveis e a violação brutal dos direitos humanos", declarou o alto-comissário da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein.

    O Taleban rechaçou o relatório, classificando-o de "enviesado".

    A missão da ONU no Afeganistão começou a fazer o censo sistemático de vítimas do conflito afegão a partir de 2009, redigindo um relatório a cada três meses. Depois de uma queda em 2012 e um estancamento em 2013, o balanço voltou a crescer e, desde então, está em alta constante.

    Desde janeiro de 2009, o conflito deixou mais de 26.500 mortos e quase 49.000 feridos entre a população civil.

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