Forças americanas detectaram "níveis incomuns e sem precedentes" de atividade submarina da Coreia do Norte, afirmou um oficial de defesa dos Estados Unidos à emissora CNN.
A atividade acontece em meio ao aumento da tensão entre os dois países após o teste de um míssil balístico intercontinental por Pyongyang. Como resposta, os EUA testaram o seu sistema de defesa contra mísseis no Alasca.
De acordo com a CNN, os EUA registraram também novo "teste de ejeção" realizado no Estaleiro Naval de Sinpo, na Coreia do Norte. O teste usa a alta pressão para impulsionar os mísseis, evitando com que as chamas ou o calor do motor danifiquem um submarino, uma embarcação ou qualquer equipamento próximo do lançamento.
Segundo o oficial de defesa, o teste é o quarto no país registrado pelos EUA em 2017 e fundamental para o desenvolvimento da capacidade de lançamento de mísseis em submarinos.
O militar norte-americano afirmou ainda que os EUA detectaram a atividade submarina norte-coreana no Mar Amarelo, que banha a China e as duas Coreias e é conhecido por ser uma região conflituosa.
| Reuters | ||
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| O míssil balístico intercontinental Hwasong 14 é lançado em teste norte-coreano em julho |
POTÊNCIA
Nesta segunda (31), autoridades norte-americanas disseram à agência de notícias Reuters que o teste da Coreia do Norte de um míssil intercontinental mostrou que Pyongyang agora pode ser capaz de alcançar a maior parte continental dos EUA.
A avaliação, que as autoridades discutiram em condição de anonimato, destacou a crescente ameaça emitida pelos programas de mísseis e nuclear de Pyongyang.
Com a escalada na tensão com a Coreia do Norte, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, conversou com Trump e concordou sobre a necessidade de mais ação sobre Pyongyang, horas após a embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas dizer que Washington está "farto de falar sobre a Coreia do Norte".
| AFP | ||
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| Kim Jong-un comemora lançamento de míssil balístico intercontinental, em julho |