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    Kim Jong-un ordena maior produção de míssil intercontinental, diz agência

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    23/08/2017 10h53 - Atualizado às 14h09

    A agência estatal da Coreia do Norte afirmou nesta quarta-feira (23) que o ditador do país, Kim Jong-un, ordenou maior produção de motores de foguete e de ogivas de mísseis balísticos intercontinentais.

    Em julho, a Coreia do Norte realizou testes de mísseis intercontinentais que colocaram o programa de armamentos de Pyongyang em um novo patamar pelo fato de, em tese, o projétil ter capacidade de atingir os Estados Unidos.

    O texto da agência de notícias KCNA sobre uma visita de Kim a um instituto químico, foi publicado pouco depois de que o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, pareceu se mostrar aberto à paz, elogiando o que chamou de recente contenção mostrada pela Coreia do Norte.

    Kim inspecionou o Instituto de Material Químico da Academia de Ciências da Defesa, que desenvolve os mísseis da Coreia do Norte, disse a agência.

    "Ele instruiu o instituto a produzir mais motores de foguete e ogivas", afirmou a KNCA.

    AFP
    This picture taken and released on July 4, 2017 by North Korea's official Korean Central News Agency (KCNA) shows North Korean leader Kim Jong-Un (R) reacting after the test-fire of the intercontinental ballistic missile Hwasong-14 at an undisclosed location. North Korea declared on July 4 it had successfully tested its first intercontinental ballistic missile -- a watershed moment in its push to develop a nuclear weapon capable of hitting the mainland United States. / AFP PHOTO / KCNA VIA KNS / STR / South Korea OUT / REPUBLIC OF KOREA OUT ---EDITORS NOTE--- RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO/KCNA VIA KNS" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS THIS PICTURE WAS MADE AVAILABLE BY A THIRD PARTY. AFP CAN NOT INDEPENDENTLY VERIFY THE AUTHENTICITY, LOCATION, DATE AND CONTENT OF THIS IMAGE. THIS PHOTO IS DISTRIBUTED EXACTLY AS RECEIVED BY AFP. /
    O ditador norte-coreano, Kim Jong-un, comemora teste com míssil balístico, em julho

    Apesar de anunciar a expansão dos programas nuclear e de mísseis norte-americano, a reportagem da KCNA não teve as tradicionais e robustas ameaças contra os Estados Unidos. Nesta terça (22), o presidente norte-americano, Donald Trump, expressou otimismo sobre uma possível melhora nas relações entre os dois países.

    "Eu respeito o fato de que ele está começando a nos respeitar", disse Trump sobre Kim em um evento em Phoenix, no Arizona. "E talvez –provavelmente não, mas talvez– algo positivo possa sair disso".

    NOVAS SANÇÕES

    Nesta terça (22), os EUA anunciaram sanções contra dez organizações e seis indivíduos russos e chineses, que estariam ligados ao desenvolvimento do programa nuclear da Coreia do Norte.

    A decisão visa o congelamento de bens no país norte-americano das pessoas e entidades acusadas de envolvimento com o programa norte-coreano, e as proíbem de fazer negócios com os cidadãos dos EUA.

    "O Departamento do Tesouro continuará aumentando sua pressão sobre a Coreia do Norte, apontando para aqueles que apoiam o desenvolvimento dos programas nucleares e balísticos e isolando-os do sistema financeiro americano", disse em comunicado o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin.

    "É inaceitável que indivíduos e companhias na China, Rússia e outras partes ajudem a Coreia do Norte a gerar rendas usadas para desenvolver armas de destruição em massa e desestabilizar a região", afirmou Mnuchin.

     A China reagiu com irritação, dizendo que Washington deve "corrigir imediatamente seu erro" de impor sanções unilaterais sobre companhias e indivíduos chineses para evitar prejudicar a cooperação bilateral.

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