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    Coreia do Sul, França e Rússia pedem medidas mais fortes contra Pyongyang

    DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

    03/09/2017 07h38

    O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In, pediu neste domingo (3) "o castigo mais forte" contra a Coreia do Norte, incluindo novas sanções da ONU (Organização das Nações Unidas), após o governo de Pyongyang afirmar ter testado com êxito uma bomba de hidrogênio.

    Moon pediu "todas as medidas diplomáticas e sobretudo sanções no Conselho de Segurança da ONU para isolar completamente a Coreia do Norte", informou o assessor do presidente Chung Eui-Yong, após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional.

    "O presidente ordenou trabalhar com a comunidade internacional para encontrar o castigo mais forte", declarou Chung.

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    A Coreia do Sul solicitará a implantação dos "ativos estratégicos mais fortes dos militares dos EUA", disse ele, citando Moon e referindo-se ao arsenal nuclear tático que Washington retirou da península em 1991.

    CORO

    Não foi só a Coreia do Sul quem pediu uma demonstração de força da comunidade internacional contra o governo do ditador Kim Jong-un.

    O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu uma reação com "a maior firmeza", alegando que o novo teste nuclear norte-coreano "viola a paz e a segurança".

    "O presidente da França insta os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas a reagirem rapidamente após essa nova violação pela Coreia do Norte do direito internacional."

    Além disso, o chefe de Estado francês informou em comunicado que "quer uma reação conjunta e clara da União Européia".

    KCNA/Reuters
    Imagem distribuída pela agência de notícias KCNA mostra Kim Jong-un inspecionando o que seria a bomba de hidrogênio
    Imagem distribuída pela agência de notícias KCNA mostra Kim Jong-un inspecionando o que seria a bomba de hidrogênio

    A Rússia também adotou o mesmo tom usado pelo presidente francês.

    Em comunicado neste domingo, o governo russo diz que o novo teste norte-coreano "merece a condenação mais forte", mas pede cautela.

    "Esta última manifestação de desprezo de Pyongyang diante das exigências das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e das normas do direito internacional merece a condenação mais forte. Mas devemos manter a calma e evitar ações que conduzirão a uma nova escalada", informa comunicado do Ministério de Relaciones Exteriores da Rússia.

    Já a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, avaliou o novo teste norte-coreano como um ato "extremadamente lamentável" e de "total desprezo" pelas reiteradas exigências internacionais, declarou Yukiya Amano, chefe da AIEA.

    Foi a sexta vez que o governo da Coreia do Norte realizou testes nucleares.

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