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    Premiê japonês dissolve Câmara baixa para antecipar eleições legislativas

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    28/09/2017 12h47

    Takuya Inaba/AP
    Japanese Prime Minister Shinzo Abe, center, cheers with the lawmakers of the ruling Liberal Democratic Party, at the launch of the party's election headquarters in Tokyo, Thursday, Sept 28, 2017. A surge of popularity for a freshly minted opposition party in Japan is making Prime Minister Abe?s decision to call a snap election look riskier than initially thought. Abe dissolved the lower house of parliament Thursday, setting the stage for an Oct. 22 vote. (Takuya Inaba/Kyodo News via AP) ORG XMIT: TKSK801
    Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, após anúncio na sede de seu partido em Tóquio

    Após ter anunciado a antecipação das eleições parlamentares na segunda-feira (25), o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, dissolveu hoje a Câmara baixa do Parlamento.

    A eleição dos membros do equivalente da Câmara dos Deputados brasileira acontecerá no dia 22 de outubro e a campanha oficial começará no dia 10.

    Abe e o Partido Liberal Democrata, ao qual pertence, começaram a recuperar apoio depois que os ataques políticos contra ele devido a escândalos se dissiparam durante o recesso parlamentar, que se encerrou nesta quinta.

    Além disso, os partidos oposicionistas estão se reorganizando e parecem despreparados para uma eleição.

    "Um combate difícil começa hoje", disse Abe a sua bancada. "Devemos resolver o problema dos mísseis e do programa nuclear norte-coreano, e temos a responsabilidade de melhorar a vida dos cidadãos".

    No anúncio da segunda-feira, Abe disse que estava em busca de mandato popular para implantar seus planos de usar novas receitas tributárias para a educação e cuidados com os idosos, e para sua política de defesa para a escalada de tensões com a Coreia do Norte.

    A antecipação também é uma forma de bloquear o avanço da governadora de Tóquio, Yuriko Koike, que anunciou, na segunda-feira, a criação do Partido da Esperança, do qual deve ser a líder.

    O Partido Democrata (PD) do Japão, principal força de oposição ao premiê, decidiu abster-se de inscrever candidatos nas eleições legislativas antecipadas. Ao deixar que seus membros disputem o pleito pelo novo partido da governadora de Tóquio, o PD espera fortalecer a oposição a Abe.

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