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    Lésbica, nova líder nacionalista alemã é contra euro e casamento gay

    CAROLINA VILA-NOVA
    DE SÃO PAULO

    01/10/2017 02h00

    John Macdougall - 25.set.2017/AFP
    Alice Weidel em entrevista coletiva da AfD em Berlim
    Alice Weidel em entrevista coletiva da AfD em Berlim

    Alice Weidel, 38, ganhou projeção como uma "voz moderada" dentro do partido de direita AfD (Alternativa para a Alemanha). Afinal, uma lésbica assumida com carreira internacional em bancos de investimentos não poderia ser antigay, anti-imigração e ultranacionalista, certo?

    Pouco antes das eleições que levaram a AfD ao Parlamento, o jornal "Die Zeit" vazou um e-mail atribuído a ela em que sobravam críticas a imigrantes. O texto, de 2013, referia-se ao governo de Angela Merkel nos seguintes termos: "Esses porcos nada mais são do que fantoches dos Aliados da Segunda Guerra e têm a tarefa de manter a população alemã pequena, fazendo com que guerras civis moleculares nos centros de aglomeração sejam induzidas pela infiltração estrangeira".

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    "Infiltração estrangeira" ("Überfremdung" em alemão) é um termo da era nazista usado por grupos de extrema-direita.

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