A série multimídia "Mundo de Muros", publicada pela Folha de junho a setembro deste ano, é uma das três finalistas do Prêmio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha de Cobertura Humanitária Internacional.

Sete reportagens feitas em quatro continentes mostram o que e quem está por trás dos muros que se multiplicam no mundo – são 70 hoje, segundo a pesquisadora Elisabeth Vallet – e exploram os motivos geopolíticos, econômicos e sociais que levaram essas barreiras a serem erguidas.

Para mostrar a universalidade do problema e seus efeitos, os repórteres da Folha estiveram nas fronteiras entre EUA e México, Quênia e Somália e Sérvia e Hungria; em Israel e na Cisjordânia; em Lima (Peru) e na rodovia que liga São Paulo à Baixada Santista.

O objetivo do prêmio, lançado neste ano, é incentivar a criação de mais conteúdo jornalístico de qualidade sobre temas humanitários na imprensa brasileira.

Também são finalistas as reportagens "Filhos de Ruanda", da GloboNews, e "Vidas intermitentes no deserto", da revista "Época". O vencedor será divulgado em cerimônia no dia 25 de outubro, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

	Lalo de Almeida/ Folhapress
	Muro do campo de refugiados palestinos de Aida, na Cisjordânia