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    Ato por soltura de independentistas reúne 750 mil, diz polícia catalã

    DA AFP

    11/11/2017 16h57 - Atualizado às 18h30

    Josep Lago/AFP
    Um homem detém uma bandeira catalã Pro-independência Estelada, enquanto outros mantêm placaris lendo "Liberdade" durante uma manifestação em Barcelona, em 11 de novembro de 2017, pedindo a libertação de líderes separatistas presos. Os legisladores optaram por se separar da Espanha, alegando ter um mandato após um referendo em 1 de outubro, em que 90% dos eleitores apoiaram a secessão.
    Milhares de pessoas seguram bandeiras da Catalunha em ato em Barcelona

    Uma grande manifestação pedindo a libertação de líderes independentistas da Catalunha reuniu cerca de 750 mil pessoas nas ruas de Barcelona, segundo estimativa da polícia catalã.

    Dez dirigentes ligados à fracassada tentativa de separação da região espanhola estão sob prisão preventiva desde o último dia 2, sob a acusação de sedição e rebelião ao descumprirem sentenças do Tribunal Constitucional que ordenavam a interrupção do processo.

    Durante o protesto, foi divulgada uma mensagem de Carles Puigdemont, o ex-líder da Catalunha destituído após a declaração de independência pelo Parlamento regional.

    Puigdemont tem contra si uma ordem de prisão emitida pela Justiça espanhola, mas está em Bruxelas e, por enquanto, não manifestou sua intenção de retornar à Espanha.

    O ato ocorreria neste domingo (12), mas foi antecipado para o sábado (11) para que acontecesse no mesmo dia do mês da festa da Catalunha (11 de setembro), data em que se realizam atos dos grupos pró-independência.

    A manifestação foi convocada pelas organizações Omnium e Assembleia Nacional Catalã, comandadas por Jordi Cuixart e Jordi Sánchez, ambos também presos.

    A prefeita de Barcelona, Ada Colau, se manifestou neste sábado (11) —ela defende um plebiscito para a região, mas criticou a estratégia unilateral dos independentistas. "Queremos que os presos sejam libertados, mas queremos que um governo irresponsável [o de Carles Puigdemont] e levou o país ao desastre também dê a cara", disse.

    Já a atual presidente do Parlamento catalão, Carme Forcadell, não participou dos protestos, por orientação de seus advogados. Uma das mentoras da causa independentista, Forcadell foi posta em liberdade sob fiança.

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