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    Justiça do Quênia confirma reeleição de presidente após volta da violência

    DA AFP

    20/11/2017 11h21

    Yasuyoshi Chib/AFP
    Juízes da Suprema Corte do Quênia durante a sessão que confirmou o resultado da eleição
    Juízes da Suprema Corte do Quênia durante a sessão que confirmou o resultado da eleição

    A Suprema Corte do Quênia validou nesta segunda-feira (20) por unanimidade a reeleição do presidente Uhuru Kenyatta nas eleições de 26 de outubro, organizadas depois da anulação pela Justiça da votação de agosto e boicotadas por seu adversário, Raila Odinga.

    A decisão tenta colocar um fim na crise política que atinge o país desde o cancelamento da primeira rodada das eleições e que já deixou 52 mortos, sendo três na última sexta-feira (17).

    O tribunal, o mesmo que cancelou a eleição de 8 de agosto por irregularidades no pleito, considerou que os recursos apresentados pela oposição não tinham fundamento.

    Com isso, Kenyatta, 56, no poder desde 2013, deve tomar posse em 28 de novembro para um novo mandato de cinco anos.

    A decisão coloca fim a um controvertido processo eleitoral que dividiu profundamente o país e afetou a economia da região.

    Mas isso não significa o fim da crise. Depois de duas semanas de calma, a tensão aumentou na sexta, com a morte de três pessoas baleadas durante uma manifestação da oposição reprimida pela polícia de Nairóbi.

    Na repetição das eleições em outubro, Kenyatta obteve 98% dos votos, com uma participação muito baixa de 39%.

    A oposição reclamou da falta de transparência das eleições e pelo fato de que quatro condados do oeste do país, redutos opositores, não participaram da votação.

    A crise política foi marcada pela violência e deixou 52 mortos desde 8 de agosto.

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