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    Justiça do Equador libera processo de deposição de vice-presidente preso

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    21/12/2017 21h22

    Juan Ruiz/AFP
    O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, deixa tribunal com punho em riste após ser condenado
    O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, deixa tribunal com punho em riste após ser condenado

    A Corte Constitucional do Equador (equivalente ao STF brasileiro) autorizou nesta quinta-feira (21) o julgamento político do vice-presidente Jorge Glas, preso e acusado de receber US$ 14,1 milhões de propina da Odebrecht.

    O tribunal acolheu recurso da oposição ao presidente Lenín Moreno, que rompeu com seu partido ao defender as investigações e afastar o correligionário do cargo em agosto.

    Agora, o Congresso poderá instaurar uma comissão para recomendar ou descartar a destituição. Para isso, é preciso o apoio de ao menos 25% dos membros do Congresso —35 dos 137 deputados.

    A abertura do processo deve ser assegurada pela oposição, que tem 63 cadeiras. Se aprovado o parecer na comissão, o texto vai a plenário, onde precisa ser aprovado por dois terços dos integrantes da Casa, ou 92 legisladores.

    A decisão sai no mesmo dia em que a Justiça rejeitou recurso de Glas para suspender a pena de seis anos de prisão por associação criminosa no caso da propina da Odebrecht.

    A medida de suspensão condicional da pena foi negada devido à falta de dois requisitos: condenação a pena inferior a cinco anos e ausência de agravantes.

    Ao comentar a rejeição do recurso, o vice equatoriano disse que "foi mais um passo no plano para se tomar a Vice-Presidência de maneira ilegítima".

    Glas ainda é acusado de peculato, enriquecimento ilícito, formação de quadrilha, ocultação de bens, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.

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