• Mundo

    Tuesday, 30-Apr-2024 18:47:07 -03

    Coreia do Norte

    Sanções da ONU são um ato de guerra, diz chanceler da Coreia do Norte

    DA REUTERS

    24/12/2017 12h18

    Miguel Guzmán Ruíz - 22.nov.2017/Xinhua
    (171122) -- LA HABANA, noviembre 22, 2017 (Xinhua) -- El ministro de Relaciones Exteriores de la República Popular Democrática de Corea (RPDC), Ri Yong-ho, sostiene una reunión con su homólogo anfitrión, Bruno Rodríguez, en la sede del ministerio de Relaciones Exteriores (Minrex) de Cuba, en La Habana, Cuba, el 22 de noviembre de 2017. El ministro de Relaciones Exteriores de la República Popular Democrática de Corea (RPDC), Ri Yong-ho, descartó el miércoles en La Habana un posible diálogo sobre la situación en la península asiática mientras continúe la hostilidad de Washington contra Pyongyang. Tras denunciar la "política hostil y el chantaje" del gobierno estadounidense contra la RPDC, Ri Yong-ho desechó la posibilidad de conversaciones bajo dichas condiciones. El canciller norcoreano llegó el lunes a La Habana, y visitó el miércoles la sede del Minrex de Cuba para sostener un encuentro con su homólogo anfitrión, Bruno Rodríguez. (Xinhua/Miguel Guzmán Ruíz/PRENSA LATINA) (pl) (jg) (ah)
    O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, durante visita a Havana

    As últimas sanções das Nações Unidas contra a Coreia do Norte são um ato de guerra e equivalem a um bloqueio econômico completo, disse o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte
    Ri Yong-ho, neste domingo (24), ameaçando punir aqueles que apoiarem a medida.

    O Conselho de Segurança da ONU, por unanimidade, impôs novas sanções à Coreia do Norte na sexta-feira (22) pelo seu recente teste de mísseis balísticos intercontinentais, buscando limitar seu acesso a produtos petrolíferos refinados, petróleo bruto e seus ganhos de trabalhadores no exterior.

    A resolução da busca proibir cerca de 90% das exportações de petróleo refinado para a Coreia do Norte, limitando-os a 500 mil barris por ano e, em uma mudança de último minuto, exige o repatriamento de norte-coreanos que trabalham no exterior dentro de 24 meses, em vez de 12 meses como anteriormente proposto.

    "Nós definimos essa resolução de sanções manipulada pelos Estados Unidos e seus seguidores como uma violação grave da soberania da nossa República, como um ato de guerra que viola a paz e a estabilidade na península coreana e na região", disse Yong-ho.

    A nova resolução equivale a um total bloqueio econômico do país, segundo o ministério.

    FORÇA NUCLEAR

    A resolução elaborada pelos EUA também cobre os fornecimentos de petróleo bruto para a Coreia do Norte em 4 milhões de barris por ano e compromete o Conselho se Segurança da ONU a reduzir ainda mais se a Coreia do Norte realizar outro teste nuclear ou lançar outro míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês).

    Em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias KCNA, Ri Yong-ho disse que os Estados Unidos ficaram aterrorizados com a força nuclear da Coreia do Norte e ficaram cada vez mais frenéticos com os movimentos para "impor as sanções mais severas e a pressão sobre o nosso país".

    O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, declarou que a força nuclear norte-coreana está completa após o maior teste de ICBM do país que coloca todos os Estados Unidos dentro de seu alcance.

    Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024