Os irmãos Castro deveriam erguer uma estátua do papa Francisco no coração de Cuba.

DEVANIR AMÂNCIO (São Paulo, SP)

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A reaproximação entre Cuba e os Estados Unidos é um fato por demais importante. Uma ilhota com onze milhões de habitantes e produção limitada a açúcar e fumo não poderia continuar isolada, por determinação de um vizinho que tenta ditar regras de comportamento ao resto do mundo. Que a partir de agora o diálogo e as negociações pautem todos os procedimentos não apenas entre esses dois países, mas também na economia mundial.

URIEL VILLAS BOAS (São Paulo, SP)

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Jânio de Freitas se esmerou em pintar as maldades dos EUA. Já os soviéticos, tutores de Cuba, são uns anjos. E Fidel, com seus fuzilamentos sumários e o envio de mercenários à África, será canonizado pelo papa Francisco. O embargo é tão anacrônico quanto a ditadura comunista. Visitei Cuba em missão profissional e conheci sua realidade. Não há hipótese de o país sair do atraso econômico proibindo a livre iniciativa. É inútil jogar a culpa nos vizinhos.

CELSO L. P. MENDES (São Paulo, SP)

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Não podemos esquecer de duas prerrogativas básicas nessa aproximação entre EUA e Cuba. Primeiro, é preciso que ela seja ratificada pelo Congresso norte-americano, onde o presidente Barack Obama não tem maioria. Segundo, foram razões puramente econômicas que "sensibilizaram" as duas nações. Os objetivos dessa reaproximação, se for aprovada saberemos futuramente.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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A reaproximação dos EUA com Cuba pode ser o marco de uma grande mudança na economia dos países americanos. Seria muito conveniente desengavetarmos agora o projeto da Alca, parado desde 2005, com o objetivo de gradualmente suprimir as barreiras ao comércio entre os Estados-membros. Afinal, insistirmos em alianças como o Mercosul, com países que têm muito pouco a oferecer, não nos levará a lugar algum!

MARCELO YANEZ VARGAS (São Paulo, SP)

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