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    Janine Ribeiro não teve tempo de fazer a diferença na Educação, afirma leitor

    02/10/2015 02h00

    Quando soube da nomeação do professor Renato Janine Ribeiro para o Ministério da Educação, tive muito orgulho da presidente por tê-lo escolhido para essa missão. Lembro-me de alguns ministros que fizeram a diferença na área: Gustavo Capanema, Cristovam Buarque e, mais recentemente, Fernando Haddad. Mais importante ainda é falar das ausências, como a de Anísio Teixeira, e dos educadores Pioneiros da Educação Nova. Pena que Janine Ribeiro não tenha tido tempo de fazer a diferença (Dilma troca Mercadante por Jaques Wagner na Casa Civil ).

    JOSÉ CLÓVIS DE MEDEIROS LIMA (São Paulo, SP)

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    Bruno Santos/Folhapress
    O ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro
    O ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro

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    Desestruturar o Ministério da Cultura seja pela sua mescla com outras pastas ou ainda pela troca do titular é um grave erro que, espero, a presidenta não cometa. É uma pasta sensível, que diz respeito diretamente à brasilidade –à própria consolidação da identidade nacional. A troca do titular do Ministério da Educação já é golpe suficiente para nosso combalido país.

    CELENE FONSECA (Salvador, BA)

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    Análises como a do mestre Janio de Freitas em Alguma atitude ajudam a iluminar o horizonte do que vem por aí. O texto me fez lembrar de um conto de Hemingway, "A Way You'll Never Be" ("Como Você Jamais Será"). Gostaria que dona Dilma assinasse embaixo do primeiro parágrafo, sua única redenção possível a esta altura.

    PAULO NASCIMENTO (Santos, SP)

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    Concordo com a análise de Janio de Freitas. São tristes, melancólicas e humilhantes as decisões atuais da presidente Dilma. Ela, que outrora fora tão altiva.

    MOACIR ALVES BORGES (São José do Rio Preto, SP)

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    Alan Marques - 29.set.2015/Folhapress
    O presidente do Senado, Renan Calheiros, preside sessão de votação da casa
    O presidente do Senado, Renan Calheiros, preside sessão de votação da casa

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    Duvido muito que Renan Calheiros, presidente do Senado, não soubesse que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, postergaria a sessão do Congresso que iria votar os vetos da presidente Dilma Rousseff (Análise de vetos de Dilma a projetos onerosos é adiada ). Vergonha pura, tanto na Câmara como no Senado. Trocaram o negociar pela negociata. Chega de tantas sacanagens!

    LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

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    Dilma Rousseff cometeu um crime de lesa-pátria ao demitir o ministro Renato Janine Ribeiro. A presidente da República move-se no pântano da política pela ética do interesse (manutenção do poder), não pela ética do princípio (projeto de nação) no país da Pátria Educadora.

    LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas-SP)

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    Pedro Ladeira/Folhapress
    A ex-presidente da Petrobras Graça Foster
    A ex-presidente da Petrobras Graça Foster

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    Graça Foster, quando ainda presidia a Petrobras, teria dito para Wilson Silva, uma testemunha de Paulo Roberto Costa arrolada na Lava Jato: "Pense bem no antes de ir e se definir em que quadrilha você pertence" (Graça Foster criticou 'quadrilha' na Petrobras, indicam e-mails). Inacreditável, acabou confessando que não era presidente da maior empresa do país, mas simples comandante de diversas "gangues" que nela se digladiavam. Assim fica cada vez mais claro por que a Petrobras há décadas não consegue construir uma refinaria sequer. Ela priorizava outros assuntos estratégicos.

    JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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    Mercadante e Lula expuseram as vísceras frágeis do governo. Dilma foi o que já não é. É resto, algo que escapa à linguagem humana. "Não mais existir e persistir, estar no abismo e fora, reaparecer acima da morte, como insubmergível, há certa quantidade de impossível misturada a tais realidades. Daí o indizível. Aquele ser - era um ser? -, aquele testemunho negro era um resto, e um resto terrível. Resto de quê? Da natureza primeiramente, da sociedade depois. Zero e total." (Victor Hugo, "O Homem que ri").

    AMADEU R. GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

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    O troca-troca de partido acaba com o mito da ideologia na política brasileira. Ela simplesmente não existe, e se algum dia existiu, foi como aliança para interesses espúrios.

    RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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