• Painel do Leitor

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    Leitores comentam textos do movimento #AgoraÉQueSãoElas

    07/11/2015 02h00

    Não entendi qual é a conclusão a se chegar da leitura de Multidão de mulheres presas. Quando a antropóloga Debora Diniz diz que "o principal crime [das mulheres] é o da sobrevivência, pois é com a droga que se come, se cuida dos filhos e se aproveita o frevo (!)", isso não se aplica a qualquer outro traficante, sequestrador ou ladrão, mulher ou homem?

    LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

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    Hélio Schwartsman fez bem em ceder espaço para Debora Diniz, da UnB, que narra o sinistro destino reservado a boa parte das mulheres brasileiras. A sociedade brasileira vai sendo assim maternalmente forjada no terceiro milênio sob o signo do funesto!

    LUCIANO ROLLO DUARTE (São Paulo, SP)

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    A coluna São Paulo mantém o hábito de nos apresentar uma argumentação diferente sobre um tema (O primeiro ultrassom ). Parabéns a Laura Mattos e a Rogério Gentile.

    HENRIQUE CÉSAR DE CONTI (Brasília, DF)

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    Gostaria de esclarecer aos senhores Reinaldo Moraes e Tati Bernardi que o machismo não se resume à questão do aborto ou da punição por crimes contra a dignidade sexual. Os "fiu-fius" e "olhares boçais" não fazem parte somente do drama das feministas. Eles constituem o drama de opressão de todas as mulheres desde, pelo menos, o início de sua adolescência. Jamais conheci, mas pode haver quem goste deles. Mas um "macho não opressor" é aquele que se omite porque suspeita sempre e que não qualifica moralmente as vestimentas de quem quer que seja. Talvez por isso as alemãs se sintam tão tranquilas para se vestirem como –e se– quiserem.

    BEATRIZ CORRÊA CAMARGO, doutora em Direito Penal (São Paulo, SP)

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    Penso que o problema, tanto do projeto de lei 5.069/13, que torna o aborto crime, assim como deixá-lo para que as mulheres recorram a ele, como meio contraceptivo, é o "caminho mais fácil" para resolução do problema.
    O caminho mais difícil, e que ninguém quer entrar nessa seara de discussões, pois ele envolve questões de ordem religiosas e pessoais, seria haver, por parte do Estado, uma propaganda maciça nos meios de comunicação, assim como, uma política educacional voltada apara esse assunto nas escolas e nas comunidades.
    Partir do mundo ideal, onde a gravidez indesejada jamais deveria ocorrer, é tapar o sol com a peneira. No mundo real as coisas são muito mais complexas e difíceis de serem resolvidas e, no meu entender, a educação sempre será o caminho mais longo, porém o mais sensato e correto de resolver assuntos dessa natureza.

    LUIS COUTINHO (Valinhos, SP)

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