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    Lava Jato se aproxima de Lula, mas o ritmo é lerdo na Justiça, diz leitora

    25/11/2015 02h00

    Enquanto a Lava Jato chega cada dia mais perto de Lula, no STF e na Procuradoria-Geral da República as coisas vão no ritmo lerdo da Justiça. Na fase atual, foi informado que o contrato com o amigo do ex-presidente já era conhecido desde o mensalão. Como declarou Sergio Moro, realmente estão pregando no deserto.

    ANA LÚCIA AMARAL, procuradora regional da República aposentada (São Paulo, SP)

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    Marcos Alves/Agência O Globo
    Sergio Moro fala em palestra no Fórum Aner, organizado pela Associação Nacional de Editores de Revistas
    Sergio Moro fala em palestra no Fórum Aner, organizado pela Associação Nacional de Editores de Revistas

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    O juiz Sergio Moro tem razao: nada de concreto foi feito pelos poderes para coibir a corrupção endêmica deste pais. Tendo o caso Cunha em perspectiva, pouco poderemos esperar do Legislativo. O Executivo tampouco tem o que fazer, perdido que está em se manter no poder. Nos filmes, o Brasil é sempre escolhido por bandidos como local de fuga e para se aposentar. Ao que parece, nossos governantes querem estender a fama para os malfeitores brasileiros também.

    SERGIO HOLL LARA (Indaiatuba, SP)

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    Com a Operação Passe Livre prendendo Bumlai e seus dois filhos, o juiz Sergio Moro está quase chegando ao topo da escada que leva ao cérebro do Petrolão.
    Sob tal nome, esta fase da Lava Jato dedica-se exclusivamente a Bumlai, o único personagem que tinha livre acesso ao Palácio durante a Presidência de Lula, que agora, se não quebrar a regra, vai dizer que nunca o viu e nem sabe de quem se trata. Toda a equipe de advogados de Lula deve estar trabalhando exaustivamente para blindar ainda mais seu cliente que deve dar graças à Deus de que a lei no Brasil ainda seja assim, servindo a todos indistintamente.

    MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)

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    O Poder Judiciário brasileiro está mal visto: a única exceção é o dr. Moro. No noticiário, somente ele aparece atuando a serviço da Justiça, como o melhor dos milhares de juízes. Não se deixa dominar pelos outros dois poderes nem ser comprado com ofertas milionárias nem intimidado com ameaças que, suponho, já ocorreram. Eu o aplaudo, com entusiasmo!

    MÁRIO A. DENTE (São Paulo, SP)

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