• Painel do Leitor

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    Prisão é coisa de romance policial com mocinho e bandido, afirma leitor

    27/11/2015 02h00

    De uma só tacada o filho de Nestor Cerveró mandou ao xilindró um senador do PT, um assessor do Senado, um banqueiro famoso e um advogado "traíra". Jamais o braço dessa verdadeira máfia seria descoberto por vias normais, pois quem desconfiaria de um líder do governo, como Delcídio do Amaral, com aquele jeitinho de bom-moço, sério, amável e competente?

    LEILA E. LEITÃO (São Paulo, SP)

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    Editoria de Arte/Folhapress
    O PLANO DE FUGA, SEGUNDO A ACUSAÇÃO Filho de Cerveró gravou conversa com senador
    O PLANO DE FUGA, SEGUNDO A ACUSAÇÃO Filho de Cerveró gravou conversa com senador

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    A prisão de um senador, líder do governo, com trânsito livre no Palácio do Planalto e próximo à presidente, flagrado em uma gravação planejando uma fuga cinematográfica de outro preso, é coisa de romance policial daqueles com mocinho e bandido.

    TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

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    Tão mirabolante o plano para salvar Cerveró, visando evitar a delação premiada, tendo André Esteves e seu poderio econômico por trás da fuga, com avião e mesada, que é impossível acreditar que todo esse aparato visasse a salvar somente a pele de Delcídio. Tudo faz crer que nessa delação haja muito mais envolvidos.

    ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

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    A apelação do senador Renan Calheiros para uma votação secreta a fim de relaxar a prisão de Delcídio do Amaral foi totalmente vergonhosa, imoral e sem um mínimo de ética. O senador tremia como vara verde. Com certeza, Renan e mais 13 de seus pares que votaram pelo relaxamento da prisão não tiveram sono tranquilo após derrota por 59 a 13.

    LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

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    Pedro Ladeira - 23.set.2015/Folhapress
    O presidente do Senado, Renan Calheiros
    O presidente do Senado, Renan Calheiros

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    Difícil não ficar estupefato diante de tais acontecimentos. Não pela prisão do senador Delcídio do Amaral. O próprio PT tem tentado desvincular a imagem do senador da do partido. É um premeditado jogo de interesses, no qual são oferecidos aos autores benefícios em troca de informações que qualifiquem outras diligências até chegarmos ao topo. Será que isso tem fim?

    STEFAN LEANDRO BARRIO (Santos, SP)

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    Ou o leitor Uriel Villas Boas é ingênuo ou pensa que todos à sua volta sejam ingênuos (Painel do Leitor, 26/11). O fato de Moro dizer "de forma clara e transparente que não há provas contra Lula" é uma estratégia. Bumlai (amigo do ex-presidente) vai dar com a língua nos dentes, assim como Esteves e provavelmente Delcídio, o que conectará os pontos um pouco mais.

    NUNO M. M. MARTINS (Barueri, SP)

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    Um jornal sério deveria ser, acima de tudo, apartidário e a imparcialidade deveria ser mantida rigorosamente, mas a Folha "tucanou". Por que Bumlai é chamado de "amigo de lula" e o banqueiro André Esteves não é o "amigo íntimo de Aécio"? É imoral e um desrespeito aos leitores.

    GERALDO FERNANDES (Araraquara, SP)

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    Obrigado, Bernardo Cerveró. Seu nome deverá entrar para a história do Brasil, espero que a sua atitude respingue também sobre aqueles que nunca sabem de nada e que dizem que tudo foi declarado legalmente.

    OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

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    Corajosa e brava a atitude de Bernardo Cerveró, que, ao ver o pai pagando pelos crimes dos outros, resolveu gravar a conversa com o senador Delcídio e divulgá-la. Certamente a Justiça irá definir a culpa de cada um, mas a atitude do filho servirá de atenuante no julgamento do pai. Quem tem um filho assim não deve ter muita culpa em cartório.

    PLÍNIO CARLOS BAÚ (Porto Alegre, RS)

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