O artigo Mulheres diplomatas, de Matias Spektor, foi elaborado sem consulta ao Ministério das Relações Exteriores e contém afirmações claramente ofensivas à instituição. O ministério refuta a afirmação de que haja um sério problema de gênero na instituição, baseada em generalizações sem qualquer fundamento. Entre elas, a de que haveria "ampla tolerância ao assédio e à discriminação de gênero" e a de que mulheres que denunciam assédio estariam sujeitas a represálias. O ministério dispõe de canais para a apuração de denúncias e para o diálogo sobre questões de gênero. Não há registro de denúncias concretas que não estejam sendo ou não tenham sido investigadas.

MARCO ANTONIO NAKATA, chefe interino da assessoria de imprensa do Itamaraty (Brasília, DF)

RESPOSTA DO COLUNISTA MATIAS SPEKTOR - Tem sido positiva e célere a resposta do Itamaraty ao intenso debate suscitado pela coluna. Nesta semana, o ministério começou a estudar medidas para codificar tipos de assédio, ministrar cursos obrigatórios sobre normas de conduta e criar ouvidoria específica para o assunto.

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