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    Leitores comentam artigo de Dilma Rousseff na Folha

    DE SÃO PAULO

    02/01/2016 02h00

    Que bom que a presidente veio a público fazer um quase mea culpa. Não foi lá essas coisas, porém houve alguma admissão dos erros. Que a senhora presidente, a partir de agora, abra mais os olhos e ouvidos e se cerque de pessoas mais confiáveis. Que cumpra suas promessas de reduzir pessoal improdutivo. Que exorcize os fantasmas "aeciais" em seu entorno, que consiga realmente fazer um governo mais eficiente, duro com os desonestos, mas acolhedor para o povo brasileiro. Boa sorte para nós!

    MARIZA BACCI ZAGO (Atibaia, SP)

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    Uma bênção do Natal e do Ano Novo foi os brasileiros ficarem livres da indigesta mensagem da presidenta. Mas, como o que é bom dura pouco, eis que o artigo "Um feliz 2016 para o povo brasileiro" acabou com a nossa alegria. Afirma Dilma que "a solidez de nossa economia é a base da retomada do crescimento". Na primeira página, a Folha informa: "Brasil pode perder até 2,2 milhões de vagas formais neste ano" (1º /1). As Casas Bahia fecharam dezenas de lojas e o mesmo aconteceu com o Walmart. A presidenta fala da "solidez de nossa economia"? O que Dilma pensa que o povo brasileiro é?

    FRANCISCO GOMES MACHADO (São Paulo, SP)

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    Pessoas excêntricas participaram da São Silvestre: marmanjos fantasiados de Homem-Aranha, Batman, Mulher Maravilha. É o lado folclórico e espontâneo da corrida. A Folha privilegiou com fotos outros excêntricos: carregadores de bexigas com a frase "fora Dilma" e de adereços com a caricatura do Lula/Pixuleko ("Grupos levam Pixuleko e máscaras de 'Dilma zumbi' na São Silvestre", "Poder", 1º/1). Também são excêntricos, mas nada têm de espontâneos. São grupos políticos organizados que afirmam: "A gente quer forçar a mídia nacional e internacional a mostrar o que todos os brasileiros querem hoje, que é a saída da presidente". Acho que eles não precisam se esforçar muito para conseguir espaço na mídia impressa.

    LUIZ PEDREIRA JR., empresário (São Paulo, SP)

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    Dilma errou muito, assim como vários outros governantes. O seu pecado mortal foi deixar a Operação Lava Jato ir às últimas em um país acostumado a varrer a sujeira para debaixo do tapete em prol da governabilidade. Cunha e membros do PT têm criticado essa "omissão" da presidente. O primeiro até tentou intimidar o governo para que este interferisse na Polícia Federal. Desconectados, os brasileiros "neo cara-pintadas" vão às ruas para dizer "fora, Dilma", quando deveriam gritar "bora, Dilma".

    JÚLIO TAVARES (Brasília, DF)

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    Concordo com o leitor Ademar G. Feiteiro. Dilma, Renan e Eduardo Cunha não estão no mesmo balaio. Renan e o Cunha são insignificantes diante das possibilidades da "caneta" da presidente. Ela, sim, é responsável por todo o sofrimento do angustiado povo brasileiro.

    JOÃO MONTANHA (Recife, PE)

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