Ao ler a coluna de Marta Suplicy ("Nossa São Paulo", "Opinião", 22/1), em que a senadora e provável candidata a prefeita de São Paulo relata ter ido a uma fila da AMA conversar "com dezenas de senhoras que esperavam para marcar consulta", pude concluir que realmente a política faz milagres. Quantas vezes em sua administração passada da capital esteve presente na fila de algum posto de saúde para conversar com pessoas humildes? Quantas vezes, como ministra do Turismo, ela foi aos aeroportos conversar com os passageiros exaustos de esperar por horas de atraso? Em vez disso, deu a famosa declaração: "Relaxa e goza!".

Luciano Nogueira Marmontel (Pouso Alegre, MG)

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Em sua coluna, Marta Suplicy afirma que "São Paulo precisa voltar a ser a cidade da inclusão." Desculpe-me, senadora, mas São Paulo nunca foi a cidade da inclusão. Ao longo dos meus 50 anos de idade –sendo os últimos 30 na cidade–, constato que as administrações municipais, ao longo da história da cidade, apenas apresentaram, em algumas delas, iniciativas pontuais de melhora de um aspecto ou outro, mas nenhum administrador enfrentou o problema da exclusão social nas áreas periféricas.

Alberto de Almeida Canuto, advogado (São Paulo, SP)

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