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    Justiça não prende todos os envolvidos em esquemas de corrupção, diz leitora

    26/01/2016 02h00

    Nada mais verdadeiro que o velho ditado: "Quem não deve, não teme". O que fica muito claro é que o ex-presidente Lula teme, e muito, as investigações em torno de si e de sua família. Se não, seria o primeiro a permitir a apuração, em vez de tentar barrá-la usando artifícios baixos e atacando figuras do Judiciário, como o juiz Sérgio Moro. Por que até agora só foi chamado nas investigações como testemunha, e não como investigado, é um mistério que ninguém entende e que está, a cada dia, mais difícil de engolir.

    REGINA ATHAYDE (São Paulo, SP)

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    Ao declarar em alto e bom som que "neste país não tem uma viva alma mais honesta do que eu", inevitável a indagação: quantas vezes por dia seriam necessárias ao ex-presidente Lula ir a um confessionário contar seus pecados e pedir perdão para limpar sua alma? Pena que aos sacerdotes, de quem recebe a penitência, seja proibida a revelação do que lhes foi confessado.

    PAULO GUIDA (São Paulo, SP)

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    Depois que dois ganhadores do Nobel de Economia, Joseph Stiglitz e Paul Krugman, afirmaram que não é com juros altos que se controla a inflação não causada por excesso de demanda, ficou difícil defender o aumento de juros neste Brasil em crise. Como outros leitores, gostaria de saber se Henrique Meirelles está defendendo o aumento ou a diminuição dos juros.

    RUTE BEVILAQUA (São Paulo, SP)

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    Fernando Capez (PSDB), Luiz Carlos Godim (SD), Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB), além de um alto assessor da Casa Civil do governo Alckmin, estão supostamente envolvidos, conforme investigação, em superfaturamento da merenda escolar. Como imaginar que políticos com a "honorabilidade" dos citados se prestariam a desviar verbas destinadas à merenda dos alunos pobres da rede estadual? Segundo o que se tem divulgado por aí, a corrupção seria exclusividade do PT.

    EDSON JOSÉ DE SENNE (Ribeirão Preto, SP)

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    Não bastasse os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, serem suspeitos de corrupção, agora se junta ao grupo o presidente da Assembleia de São Paulo, Fernando Capez. Estão todos livres. Até agora, só vejo a Justiça prender empreiteiros, administradores, banqueiros, engenheiros, só um lado dos esquemas. E os políticos? Quando a Justiça irá atingi-los?

    MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)

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    Muito sintomáticas as representações no Conselhão. Dos nomes divulgados, só um negro, que preside uma organização de empregados domésticos. Certamente o governo não encontrou um negro no mesmo nível dos Trabucos, Lemann, Sender, Steinbruch. Talvez tivessem que procurar na fila dos desempregados, entre os encurralados pela polícia ou, quem sabe, nas favelas.

    Edvaldo Santana (Brasília, DF)

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