• Painel do Leitor

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    Leitor critica "manchete catastrofista" sobre risco de três anos de recessão

    08/02/2016 02h00

    Qual o benefício à nação que a Folha imagina praticar ao estampar uma manchete catastrofista ("País caminha para a pior recessão de sua história")? O país tem sim muitos exemplos de gente que, em momentos difíceis, luta e encontra soluções dignas. Por que não exibir isso e motivar os leitores a superar o momento ruim? Já tivemos outros muito piores.

    RENATO MIRANDA LOPES (São Paulo, SP)

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    Concordo integralmente com o leitor Antonio Carlos Orselli. Manchetes nas quais são levantadas apenas suspeitas aparecem em letras garrafais. O jornal presta um desserviço ao país acirrando a "caça e demonização" de pessoas e partido (PT). Clóvis Rossi comenta a contratação de articulistas que são donos da verdade e instigam o "nós contra eles" (Uma guerra civil estúpida ).

    MARIA LUCIA DE CAMARGO ANDRADE (São Paulo, SP)

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    Carlos Nardi/WPP/Folhapress
    Vista aérea do sítio frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cidade de Atibaia, no interior de SP
    Vista aérea do sítio frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cidade de Atibaia, no interior de SP

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    O lulopetismo tem seu maior potencial político nos currais eleitorais situados nos bolsões da periferia, onde o Bolsa Família tem mais importância do que qualquer outro assunto. As hordas famélicas, que ganham o peixe, mas não a vara de pescar, decidem o destino do país. Se não for pego, Lula fatalmente será o salvador da pátria novamente.

    NÉLSON JOSÉ FEROLDI (Buritama, SP)

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    A comparação que o sr. Nelson Hein faz entre os períodos republicanos e democratas nos EUA e os governos FHC e Lula/Dilma, respectivamente, não tem sentido (Painel do Leitor ). Adoraria Obama e Clinton no lugar do que tivemos nos últimos 14 anos. Dizer que republicanos, entre eles Bush, endireitaram os EUA, compará-los a FHC e igualar os democratas ao PT deve ser piada.

    DOUGLAS DE PAULA E SILVA (São Bernardo do Campo, SP)

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    Tenho uma visão diferente de Nelson Hein. Para mim, os democratas foram muito mais progressistas e humanistas do que os republicanos, que são conservadores, reacionários e construtores de guerras e crises econômicas.

    AERAMIZ ALVES (Belo Horizonte, MG)

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    Em 13 de setembro de 2015, por meio de um polêmico editorial na "Primeira Página", intitulado Última Chance, esta Folha ponderou sobre as circunstâncias dramáticas em que se encontrava o governo Dilma. Passados alguns meses, o governo não conseguiu, apesar de promessas, transformar palavras em ação. Em tempos de Carnaval, Henrique Meirelles emite um alerta, ao lembrar a "capacidade brasileira de organizar, evoluir e inovar". Infelizmente, o governo Dilma, por não reconhecer o peso da crise e por não aprender como se gere a política no presidencialismo de coalisão, perdeu essa capacidade e, junto com ela, a credibilidade. Num Brasil, em que a comissão de frente se fantasia de imprudências, todos nós saímos perdendo.

    PAULO FERNANDO CAMPBELL FRANCO (Santos, SP)

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    Brilhante artigo de Henrique Meirelles exaltando o sucesso do planejamento, da organização e da execução do Carnaval brasileiro. Isso é resultado de uma gestão compartilhada, na qual as decisões são tomadas com a participação de todos, sob a coordenação de líderes naturais, que estimulam o engajamento, não por chefes autoritários que ameaçam e inibem a criatividade. Quem participa se compromete e se co-responsabiliza.

    ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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