Li O Carnaval e o menino, de Carlos Heitor Cony. Emocionado, fui em lembrança pelo meu subúrbio da Central do Brasil, Senador Camará, até a sede do Bangu para a matinê, levado pela minha mãe. Lá, suado e ao som do "Daqui Não Saio", recebi nos olhos um ardente lança-perfume, mas nada que me impedisse apreciar o coreto engalanado da Cônego Vasconcelos, no início da noite.

ANTONIO FRANCISCO DA SILVA, professor (Rio de Janeiro, RJ)

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Ótimo o texto de Cony. Quantas vezes nos assustamos e corremos de nossas lembranças, que hoje nos fazem rir? Quando criança deixei minha chupeta com sete anos. Passavam em frente de casa alguns componentes de um circo. Um deles era um tremendo homem, todo pintado e com pernas longas e assustadoras. Corri tanto daquela perna de pau que cai e minha chupeta ficou. Nunca mais quis saber. Até hoje, não esqueço do pavor daquele gigante.

TEREZINHA DIAS ROCHA, poeta (São Paulo, SP)

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Fui na sexta (5) pela primeira vez ao Sambódromo do Anhembi e gostei, de modo geral. Só faço algumas críticas construtivas: algumas senhoras que foram comigo tiveram que deixar suas sombrinhas (bem curtinhas) na entrada. Não havia nenhuma caixa, mesmo que de papelão, para que as pessoas pudessem recuperar seus pertences na hora de ir embora. Os funcionários alegam "motivo de segurança", mas, dentro do sambódromo, eu vi um vendedor de espetinhos pontiagudos com churrasco, muito mais perigosos. E quando fomos embora, encontramos dois funcionários (um homem e uma mulher) com umas 50 sombrinhas sobre um plástico, numa mureta do lado de fora, já na marginal Tietê. Ou seja, eles iriam levar todas as sombrinhas para casa. Aproveito para dar mais uma dica: que a mídia informe o público sobre o que pode e o que não pode ser levado aos sambódromos.

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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