Das nove personalidades que escrevem na Folha citadas pelo eminente dr. Ayres Britto (Jornal de belo mosaico ), pelo menos oito são simpatizantes de filosofias de esquerda. Atualmente se não defendem o PT é só por uma questão de lógica, tendo em vista a conjuntura político-econômica, e por serem inteligentes.

PAULO MARCOS GOMES LUSTOZA, capitão de mar e guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)

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Discordo de Renato Janine Ribeiro sobre a falta de colunistas de esquerda na Folha (Esquerda sem voz ). Vladimir Safatle, André Singer e Laura Carvalho (além de Guilherme Boulos, no site) são exemplos de colunistas explicitamente a favor do governo petista. Talvez o dr. Janine não os considere "de esquerda".

EVA STAL (São Paulo, SP)

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Sobre a questão "A Folha é pluralista o suficiente?", o professor Renato Janine Ribeiro levou a nota 10, e o jurista Carlos Ayres Britto limitou-se a 6. Enquanto o jurista só bateu e assoprou, o professor enterrou o dedo na ferida. Mas as opiniões coincidiram: embora pluralista, a Folha é tendenciosa.

LUIZ CARLOS GUIMARÃES BRONDI (Araraquara, SP)

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Indiscutivelmente, a Folha concentra o fogo contra o governo. E está certa. É o governo que detém a chave do cofre e é no governo que você vai encontrar as falcatruas.
Não se trata de esquerda ou direita, a distinção deve ser feita entre o corrupto
poderoso e o possível corrupto impotente.
Se amanhã a
oposição chega ao poder –e o poder corrompe, como sabemos–, então deverá ser esse o alvo a ser atacado.

THOMAS COHN, galerista de arte (São Paulo, SP)

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Não obstante a Folha ser pluralista o suficiente para eu assiná-la, vale a advertência de Renato Janine Ribeiro. Também sinto falta de colunistas que não rezam pela cartilha neoliberal. E se forem bem-humorados como os ex-colunistas Barbara Gancia e Xico Sá, melhor ainda.

JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

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Concordo com o professor Renato Janine Ribeiro. A Folha não é muito pluralista, mas entendo que todo jornal tem um posicionamento político-ideológico em todo país livre e democrático. Porém discordo completamente dele quando abusa no texto dos termos "direita" e "esquerda", pois, para muitos pensadores, isso deixou de existir com a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética e para outros jamais existiu.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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Pareceu-me bem mais convincente, assim também é minha opinião e sou
assinante desta Folha há mais de dez anos, o professor Renato Janine
Ribeiro acerca do não pluralismo da Folha. O retrato da não voz à
esquerda fica evidente em alguns colunistas recentes: Ronaldo Caido,
Aécio Neves, Reinaldo Azevedo.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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