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    Delação de Delcídio foi um alento, como um oásis no deserto, diz leitor

    04/03/2016 02h00

    As declarações de Delcídio do Amaral foram um alento, como um oásis em deserto, após meses de caminhada em areias escaldantes (Delcídio cita Dilma e Lula em acordo de delação premiada ). É irrelevante se serão aceitas como delação premiada ou não.

    JOSÉ DALAI ROCHA, juiz de Direito aposentado (Belo Horizonte, MG)

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    Reprodução/Revista
    Trechos do acordo de delação de Delcídio do Amaral
    Trechos do acordo de delação de Delcídio do Amaral

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    É, no mínimo, muito estranho. Alguém que até pouco tempo atrás era líder do governo, prestigiado, paparicado, circulava pelos gabinetes, talvez nem bater à porta precisasse, agora deixou de ter credibilidade (Cardozo diz que Delcídio 'não tem credibilidade' e ameaçava retaliações )? Está retaliando?

    LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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    O Brasil encolheu 3,8% e as perspectivas para 2016 seguem o mesmo patamar (PIB do Brasil cai 3,8% em 2015, o pior resultado desde 1990 ). A presidente está atolada em problemas que ela não tem capacidade para resolver, por isso a economia está indo para o brejo. Investidor corre de incertezas. Voltamos à era do desgoverno Collor e, se continuar desse jeito, retrocederemos aos anos 60, 50, 40, o que abriu espaço para a intervenção militar. Precisamos de uma PEC, que diga que, se o presidente eleito for incapacitado para gerenciar o país, o impeachment seria legal.

    BEATRIZ CAMPOS (São Paulo, SP)

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    Acredito que os altos executivos das maiores empreiteiras do país estejam dizendo a verdade. Testemunhos apontam para corrupção em larga escala. Eles cometeram crimes, devem pagar pelos erros, assim como os políticos. Não será a salvação da pátria, ainda falta acusar políticos de vários partidos. São atenuantes o ambiente cultural desonesto vigente aqui há séculos e a pressão por resultados no interior das empresas. Mas cumpre realizar o julgamento sereno dos envolvidos, para redimir os honestos e punir os ladrões.

    ANTONIO CELSO NOGUEIRA LEITE (São Paulo, SP)

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    Ao coletivo "Em Defesa dos Direitos Conquistados" da USP, pergunto: em 2010, a PF contabilizava 8.974.456 armas legalizadas e, em 2015, o número caiu para 631.144 –os proprietários não procederam à revalidação de registro. Logo, mais de 8 milhões de armas tornaram-se ilegais gerando a criminalização de seus proprietários com base no Estatuto do Desarmamento. Como colocar essa multidão de "criminosos" no sistema prisional brasileiro que se encontra esgotado com 607.731 detentos?

    JOSUÉ BERLESI (Porto Alegre, RS)

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    Alan Marques/Folhapress
    A presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia de posse dos ministros Wellington Silva (Justiça), Eduardo Cardozo (AGU) e Luiz Navarro de Brito (CGU)
    A presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia de posse dos ministros Wellington Silva (Justiça), Eduardo Cardozo (AGU) e Luiz Navarro de Brito (CGU)

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    Presidente Dilma, a troca do ministro da Justiça, o único ministério eficaz e confiável do seu governo, por pressão do seu mentor, deixa claro que pouco resta ao seu governo a não ser a sua renúncia.

    OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

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    Toda vez que leio alguma coisa sobre a taxa Selic versus inflação, fico impressionado com a capacidade dos diretores do BC e dos que se dizem entendidos em matéria de economia do país. A quem interessa que a Selic permaneça alta? Ela representa lucros estratosféricos para os bancos –para quem a Selic serve como investimento. O que ela sinaliza? Os juros estão por aí nos bancos e cartões por volta de 400% ao ano. Falar em Selic em época de inflação alta é chover no molhado. A Selic pode baixar a 2% que não alterará o nível da inflação que está nos preços administrados pelo governo. O povo, com nível alto de desemprego, não sairá correndo às compras em função da tal da taxa Selic.

    LUDOVICO POCKEL (São José do Rio Preto, SP)

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    Rogério Gentile faz elocubrações acerca das causas de nossas mazelas congênitas e tece previsões futuras para elas. Com sinal trocado em alguns raciocínios, a indução é feita para que, em fechamento apoteótico, ele possa colocar a questão final acerca da maturidade de nossas instituições. Que belo contexto para a pergunta, não é mesmo? Francamente, só um tolo desconheceria essa resposta. Bem dizer, a Lava Jato não passa ainda de recém-nascida!

    CAETANO ESTELLITA PESSOA (São Paulo, SP)

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    Piada do ano: o novo ministro da Justiça quer nomear, depois das eleições, José Beltrame para o comando da Polícia Federal. O Brasil vai se transformar em um imenso Rio de Janeiro! Fujam para as montanhas!

    MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO (Florianópolis, SC)

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    O novo ministro da Justiça, Wellington César, era o menos votado de uma lista tríplice para o cargo de procurador-geral do Ministério Público da Bahia apresentada ao ministro Jaques Wagner, quando governador. Mesmo assim foi escolhido por suas "qualidades", aos olhos do PT. Agora, para o cargo de ministro da Justiça, seu nome foi escolhido, pelas mesmas qualidades, de uma lista tríplex.

    RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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    Paulo Maluf, sua esposa e seu filho são condenados, na França, por
    dinheiro desviado nas obras em São Paulo, mas aqui, na Justiça
    brasileira, Maluf continua sendo o retrato da impunidade.

    MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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    Na era cristã da humanidade, tínhamos as siglas aC e dC para indicar períodos antes e depois de Cristo. Temos na era cristã do Brasil, as siglas aL e dL, antes e depois de Lula. Quem sabe ainda teremos para um futuro melhor o sL, sem Lula.

    CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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    As colunas Janot 6 x 0 Cunha e Cinema para todos, respectivamente, de Bernardo Mello Franco e Paula Cesarino Costa, tratam, em favor da cidadania, de dois exemplos opostos. Mostram que, enquanto um deputado nanico, aliado do Cunha, prega o aborto de fetos com "tendências criminosas", o cidadão Adailton Medeiros comemora dez anos da implantação do exitoso projeto Ponto Cine Guadalupe, uma joia em periferia injustamente desassistida.

    ANTONIO FRANCISCO DA SILVA, professor (Rio de Janeiro, RJ)

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