É intrigante como o governo paulista orienta a PM para garantir a liberdade de locomoção. Quando as manifestações são realizadas majoritariamente por estudantes e professores, a truculência policial é elogiada pelo secretário de Segurança Pública. Quando menos de uma centena de pessoas decide fechar a avenida Paulista para protestar contra o governo federal, a conduta é outra, e o próprio secretário se desloca até o local para negociar com manifestantes (Secretário da Segurança de SP é vaiado e deixa av. Paulista sob escolta policial ).
BRUNA RIGO LEOPOLDI RIBEIRO NUNES (São Paulo, SP)
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| Joel Silva/Folhapress | ||
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| Manifestantes protestam na avenida Paulista |
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Aos que insistem em afirmar que as manifestações de rua contra o governo são frequentadas por elites que usam roupa de marca e perfumes e têm babá para seus filhos, pergunto: quem paga a conta da farra do PT não tem o direito de reclamar?
PAULO PANCHORRA (Pirassununga, SP)
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Para entender a crise sustentada pelas elites diversas, inclusive da imprensa, é preciso de educação nas escolas e ter muito saber, coisa de que a nação carece. Com isso, não nos comportaríamos como estouro de boiada na avenida Paulista e em outras. Investigações de corrupção têm de continuar e a governabilidade também, porém o Congresso de muitas vicissitudes poderia dar a sua contribuição, não obstruindo a pauta dos trabalhos de que o país tanto necessita.
JOÃO BATISTA BASTOS (Belo Horizonte, MG)
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Ao que parece, o Brasil acordou e quer mudança objetivando dar um novo rumo à nossa triste realidade. Pacificamente, no domingo, dia 13 de março, sem destruição e de forma clara, manifestou-se com cerca de 6 milhões de participantes sem registro de quebra-quebra.
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)
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Discordo do professor Pasquale quando ele afirma que somos todos imbecis. Sabemos que sempre foi assim –corrupção desenfreada–, mas estamos cansados e não podemos nos calar e fazer de conta que nada acontece. A população sai às ruas mesmo, escreve errado, mas o recado está sendo dado doa a quem doer.
SONIA REGINA VALENTIM (São Paulo, SP)
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O PMDB, partido que ajudou e muito na democratização do país, não pode ficar esperando terminar o aviso prévio que deu ao desgoverno Dilma para tomar um atitude. Tem que reunir os líderes e discutir seria e urgentemente o tema de desembarcar dessa canoa furada em que estão metidos. Pensem em Ulysses Guimarães, no que este senhor que tanto lutou pela democracia faria e sigam seu bom exemplo. Acredito que na certa ele seria a favor de sair da base de sustentação desse governo falido. Não fiquem em cima do muro, o trem da história está passando e não podem perde-lo.
REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)
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